Páginas de meu interesse

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Por que Eu Acredito em Deus

Antes de começar eu gostaria de deixar claro que não tenho nenhuma espécie de preconceito contra nenhuma religião ou agnósticos ou ateus. Inclusive tenho um profundo respeito pela crença e não-crença (que no fundo pode ser encarado como uma crença) de cada um e uma. Se a pessoa pratica o bem e evita que o mal se propague, isso é o que interessa. Se a pessoa, além disso, está sempre em busca da verdade e está aberta ao diálogo, ótimo. Quem me conhece sabe bem isso.

Quero deixar claro que não desejo impor meu ponto de vista a ninguém. Não detenho a verdade e meu raciocínio – sem dúvida – pode ser contestado. Apenas estou justificando o que me faz crer que um ser de ordem superior existe.

Dito isso vamos lá.

Leonardo Pisano (Fibonacci)
A primeira ideia que me vinha à mente quando eu ainda tinha dúvidas – sobre a existência de uma Inteligência Suprema – era s seguinte: “Oras! Se existe ser de tal magnitude, então por quê Ele não aparece diante de nós?”. Ou: “Se não posso vê-Lo ou ouvi-Lo ou senti-Lo, então não existe.” E variações do tipo. Mas essas afirmativas podem ser contestadas sem necessitarmos de muito raciocínio.

Até o advento do microscópio óptico a humanidade desconhecia as bactérias e seres de tamanhos milimétricos. Criaturas que causaram várias mortes ao longo da História. Tidas como inexistentes antes da Ciência provar que seres desse poder e tamanho existem. O mesmo pode-se dizer do átomo. Quem diria que existem particulas infinitesimais, que são a matéria-prima de tudo e todos no mundo material? Antes do advento do microscópio eletrônico nada poderia ser dito.

Outro ponto: o fato de não vermos algo não significa que esse algo não existe. Por que? Simplesmente porque sabe-se que o olho humano não capta todos espectros de luz. Nem todas frequências de sons – nos limitamos na faixa dos 20 aos 20.000 Hz...e essa amplitude diminui um pouco com a idade, como os senhores e senhoras de idade bem sabem. Ou seja, nossos sensores – nossos cinco sentidos – são limitados. E também não existem garantias de que não possam haver outros tipos de sensibilidade.

Quantos fenômenos que a humanidade julgava impossível a Ciência desvendou nos últimos séculos. E quantas relações entre áreas do conhecimento estão sendo estabelecidas nesses dias. Muitas coisas foram e estão sendo descobertas.

Mas tudo isso, apesar de não provar a existência de Deus, derruba ou enfraquece a grande maioria dos argumentos sobre a sua inexistência.

Espiral de Fibonacci.
Agora, o porquê da minha crença.

Há aproximadamente 800 anos existiu um matemático conhecido como Leonardo Fibonacci (meu xará!), também conhecido como Leonardo de Pisa. Foi tido como o primeiro grande matemático eurpoeu da Idade Média. Ele inventou – ou melhor, descobriu – uma sequência que acabou levando o seu nome: A SEQUÊNCIA DE FIBONACCI.


Fórmula de Fibonacci.
Essa sequência é bem simples. O primeiro termo é zero. O segundo um. E a partir do terceiro, deve-se somar os dois termos precedentes. Nesse caso o termo n3 é 1;

o n4 é 2 (1+1);
o n5 é 3 (2+1);
o n6 é 5 (3+2);
o n7 é 8 (5+3);
o n8 é 13 (8+5);

Ou seja: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144,...

E essa sequência...o que tem de tão interessante?, você deve estar perguntando.

Dentre suas características, ela descreve algumas coisas da Natureza. Como a reprodução de coelhos, que segue essa progressão.

Mas os coelhos não são tão interessante quanto as outras observações.

Se formarmos um retângulos cujos lados tenham comprimento equivalente a dois números consecutivos dessa seuqência (quaisquer números, desde que seguidos um do outro), e dividirmos esse retângulo em quadrados cujos tamanhos seguem a sequência – a para menos e para mais – pode-se traçar um arco ligando os pontos médios de cada um. Será formada uma espiral (veja o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=VwGoW1KvdXs ).

A espiral em si não é de grande interesse.

O fascinante dessa forma é que ela está presente em milhões de espécies e objetos inanimados. Na Natureza. Tudo (ou muitas coisas...milhões) não feito pela Humanidade possui em sua geometria a Sequência Fibonacci.

Conchas do mar, girassóis, a orelha humana, as ondas do mar, plantas, galáxias,...Uma infinidade de coisas tem uma “assinatura”. Um padrão presente neles. Diferentes. Muito diferentes entre si. Mas com uma coisa em comum. Uma característica que respeita uma Ordem. Algo em comum. Algo que une tudo e todos (não é fascinante?).
Será uma coincidência, alguns podem dizer.

O Girassol respeita a Sequência.
Bom. Vejamos bem. Se for uma coincidência, pode-se assumir que – primeiro: é (ou seria) uma GRANDE COINCIDÊNCIA milhões de fenômenos e seres respeitarem exatamente a mesma sequência (basta saber um pouco de Probabilidade para se conscientizar disso).

Assumindo que de fato se trata de uma coincidência, não seria tolo afirmar que aqueles políticos que ganharam 150 ou 200 vezes seguidas na loteria tiveram a coincidência de acertar a sequência de números. Ou seja, são apenas sortudos...Claro que qualquer pessoa que já tenha aprendido e pense um pouco sabe que se trata de algo praticamente impossível (até acertar 1 vez é difícil). Ou seja, quando essa notícia vazou nos meios de comunicação, sabe-se que esses “acertos” foram causados por uma inteligência por trás. Alguma pessoa – ou grupo de pessoas, ou aparato, ou informação, ou coisa do tipo - agiu para que isso ocorresse. Da mesma forma podemos (seguramente) aplicar esse raciocínio com a repetibilidade da Sequência de Fibonacci na Natureza.

Dessa forma, nos vemos diante do seguinte dilema: existe um padrão em milhares de milhares de espécies e fenômenos na Natureza, que estão aí, diante de nós. Precisos como nossas máquinas jamais serão. Sem a nossa intervenção.

Sabe-se também que nós, humanos, criamos empresas que fabricam bens de consumo. E que os bens de consumo de uma empresa em particular geralmente tem uma característica que diz: “esse produto é da empresa X porque tem Y”. Certo? Para carros, aviões, geladeiras, fogões, talheres, móveis, casas, mesas, alimentos, bebidas, etc, etc. Querem caracterizar a marca. Querem dizer que aqueles produtos são os seus filhos.
Essa característica também pode ser aplicada ao fenômeno da Sequência de Fibonacci na Natureza. Me parece muti lógico.

As Galáxias respeitam a Sequência.
Logo (e finalmente), nós, Humanidade, nos vemos diante de uma séire de padrões que indicam algo MUITO PROFUNDO. Tão profundo que não podemos ignorá-los ou derrubá-los. Tão profundo que, quanto mais o observamos, mais nos fascinamos por ele. Tão profundo que possivelmente só descobriremos sua verdadeira origem no fim dos tempos. Tamanha é a grandeza que os tenha criado.

É muito difícil acreditar no acaso numa hora dessas.

Para mim parece ser a assinatura de um Arquiteto.

Tão perto e tão longe de nós, humanos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário