Eleito
pelo público da 30a Mostra de Cinema de São Paulo como o melhor
filme, "Vermelho como o Céu" é um daqueles filmes raros e
belos, porque é sobre um mundo que nós, adultos, deixamos pra trás.
O mundo das crianças. E mais: se trata de uma história real.
Mirco (Luca Capriotti) é um jovem toscano que gosta de cinema.Leva uma vida normal até sofrer um acidente que o deixa cego enquanto manuseava a espingarda do pai. O evento é tão trágico para os pais de Mirca do que para o próprio rapaz.
O garoto é enviado para um colégio interno especial cujo diretor sofre da mesma deficiência de seus alunos. Esse ambiente novo e totalmente inesperado deixa Mirca um pouco deslocado de início. A sua pouca visão desaparece por completo e seu mundo visual é reduzido a sombras. Ele não quer acreditar que aquilo pode ter acontecido com ele. Isso se esclarece numa cena no dormitório, quando o rapaz se levanta em plena madrugada e fica acendendo e desligando o interruptor, crente de que ele quebrou. Perde a vontade de fazer as atividades. Se recusa a aprender Braile e a participar das aulas.
Mas surge uma nova possibilidade. Mirca utiliza um velho gravador e começa a sair pela natureza e ruas da vila gravando os
sons. Com o passar do tempo o garoto começa a criar verdadeiras
histórias sonoras com diálogos, ruídos e músicas, tudo extraído da natureza, e essa sua criatividade acaba chamando a atenção de
seu professor, um padre muito dedicado aos seus alunos. Ele é quem
incentivará Mirca. Ao mesmo tempo aparece uma garota, Francesca, que
acaba adorando a idéia de seu novo amigo. Com o tempo todo o colégio
quer participar das histórias sonoras do novo garoto.
A parte final dessa história mostra a possibilidade de tomar novos rumos, de acabar com o conservadorismo e a repreensão. Ele nos comove porque mostra o quão vasto pode ser o universo de outras pessoas. ''Por que devemos nos limitar a apenas um sentido?" pergunta o professor a Mirca numa certa altura da história. Essa é a pergunta que será questionada no decorrer de toda a projeção.
“Vermelho como o Céu" é um filme que conquista o espectador sem o melodrama habitual de filmes do tipo. Nos empolgamos com a vontade de todos em participar das gravações às escondidas e da persistência do jovem em continuar montando suas histórias, mesmo sem a autorização do diretor.
O filme é baseado numa história verídica. Mirca Menacci se tornou um prestigiado editor de som do cinema italiano. Mais uma prova de que é possível ser muito mais com um pouco menos.
A parte final dessa história mostra a possibilidade de tomar novos rumos, de acabar com o conservadorismo e a repreensão. Ele nos comove porque mostra o quão vasto pode ser o universo de outras pessoas. ''Por que devemos nos limitar a apenas um sentido?" pergunta o professor a Mirca numa certa altura da história. Essa é a pergunta que será questionada no decorrer de toda a projeção.
“Vermelho como o Céu" é um filme que conquista o espectador sem o melodrama habitual de filmes do tipo. Nos empolgamos com a vontade de todos em participar das gravações às escondidas e da persistência do jovem em continuar montando suas histórias, mesmo sem a autorização do diretor.
O filme é baseado numa história verídica. Mirca Menacci se tornou um prestigiado editor de som do cinema italiano. Mais uma prova de que é possível ser muito mais com um pouco menos.
Trailer
https://www.youtube.com/watch?v=Wm8vx3WSmUc
Nenhum comentário:
Postar um comentário