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terça-feira, 24 de maio de 2016

Indo ao cerne da questão

O seguinte artigo do OutrasPalavras pode ajudar as pessoas a se orientarem melhor diante do caos que se agita no país.

http://outraspalavras.net/brasil/romero-juca-sintese-de-um-sistema-falido/

Através de um personagem central - e seu pouco destaque nos meios de comunicação influentes - é possível perceber o que sempre ocorreu, e ocorre, por baixo dos panos. São temas pouquíssimo tangenciados pela mídia, e consequentemente pela maioria da sociedade - mesmo aquela que se considera instruída e culta.

"Seja qual for o partido no poder, ele funciona, essencialmente, para ampliar a dominação da aristocracia financeira, expandir a predação da natureza e manter um oligopólio de mídia que esconde do país seus problemas essenciais."

"ele" se refere ao sistema político dominante no Brasil, desde sempre, independentemente de quem ocupa o cargo dos três poderes. Na verdade existem Poderes que mandam nesses (três) poderes...deixando-os reféns de um esquema muito mais influente, silencioso e nefasto. Trata-se do poder: Financeiro-Corporativo e Midiático. Eles controlam os minérios, as fontes de energia, as mentes, os costumes, os valores, ditam tendências, arregimentam pessoas,...perto deles o poder do Estado brasileiro é pequeno e cada vez menos influente. E mais: esses poderes não estão interessados nos interesses das pessoas, apesar de usarem muito o nome do povo e setores da sociedade, exaltando-os, para justificarem seus atos ilícitos.

Podemos entrar em breve nessa Nova Era vislumbrada por
Pietro Ubaldi. Ou podemos atrasar nossa entrada, em muitos
milênios...

A pior das mazelas é a falta de liberdade. Eu senti isso quando estava empregado numa empresa privada. O autoritarismo era implícito - jamais explícito. Ele se forjava através da arquitetura do ambiente, da formação continuada de consenso. No aprisionamento em locais fétidos, sem vida, sem diversidade substancial, e portanto sem possibilidades. Na penetração de uma forma mental na nossa mente racional, usando nossos instintos mais basilares como fenda para penetração (infecção).

Ressalto que o maior mal de todos é a forma mental hodierna. E que as instituições que melhor alimentam ela são aquelas vinculadas aos dois poderes citados. Elas sustentam um sistema que deve se transformam profundamente, tanto em suas premissas quanto em suas finalidades (objetivo). E consequentemente teremos um novo sistema coletivo, adequado à sobrevivência da espécie, ou melhor, à possibilidade de manutenção de uma vida decente para as pessoas, e da criação de meios para que possam ser exercidas novas habilidades. 

É claro que o egoísmo, a vaidade e a inveja estão em todas esferas: Estados, Igrejas e Corporações. A questão é:

1o) os dois primeiros já foram - e vem sendo - suficientemente malhados por todo coletivo humano, mas o último é visto como uma divindade, apesar de todas mazelas diretamente relacionadas estarem vindo à tona (vide os Panama Papers, os escândalos do HSBC, o Suiçalão, entre muitos outros);

2o) Enquanto os dois primeiros (Estado e Igreja) oferecem um ideal (Justiça Social e Moral, respectivamente), mesmo que até hoje pobremente implementado, o último (Corporação), apesar de importante (mas não essencial, a meu ver) para viabilizar riqueza, não oferece um ideal, o que reflete numa ideologia desprovida de ideal. Isso é o que muitas pessoas (paradoxalmente) creem ser "ideal".

Gostaria de destacar que o Discernimento é, de longe, a qualidade mais importante a ser adquirida por um indivíduo. Especialmente nos tempos atuais, Era de erupções perigosas para nossa espécie.

Quem desejar seguir os velhos métodos de impor um finito a outro - ignorando a mensagem deste blog - fique à vontade. Não serei eu que ficarei decepcionado ou inquieto. A Lei de Deus será aplicada indistintamente a todos(as). Cada um receberá, individualmente, o que semeou no íntimo.

Quanto aos que compreendem esses dizeres, não parem aqui. Saiam e busquem por si. Questionem, criem, reflitam e vivam o que até hoje pouquíssimos tem vivido. O máximo que este espaço pode ser é uma plataforma para isso. Você é quem deve atravessar a porta. Cada um de nós. 


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