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sábado, 27 de janeiro de 2018

Espiritualidade e Revolução

A imensa maioria de ações conduzidas por nós brotam do subconsciente. Essa é uma afirmação já dita por pessoas que se conscientizaram dos problemas últimos da existência [1]. A personalidade humana é um fenômeno deveras complexo para que seu estudo - e compreensão - fique restrito à classe dos psicanalistas e psiquiatras. Estes, em sua imensa maioria, apoiados numa ciência consolidada, de superfície, captam apenas efeitos e (no máximo) causas superficiais dos grandes distúrbios humanos. Não vão além porque ignoram completamente visões que poderiam servir de plataforma para trilhar novos caminhos, descobrindo pontes (relações) entre saberes. Dessa forma a personalidade humana vai além do seu aspecto psíquico convencional, que trabalha apenas com medicamentos e abordagens que levam em conta o passado recente do indivíduo. Inclinações inatas - de nascença - não são compreendidas. Pois antes, segundo esse ramo, o ser inexiste. E portanto nenhum solução definitiva é alcançada. 

Nos cremos conscientes. Isto é, temos a férrea convicção de que as nossas atitudes e ações cotidianas são produto de um processo mental controlado por nós, e que dessa forma estamos no controle pleno de nossa vida - e destino. Se isso fosse verdade, que liberdade seria essa na qual toda massa humana se lança, precipitadamente, para uma situação que se mostra cada vez mais caótica em todos níveis e escalas de vida? Corrosão completa de sistemas políticos; insustentabilidade de relações com a biosfera; liquidez das relações humanas [2]; ignorância causada e mantida através do dilúvio informacional; ineficiências gritantes nos sistemas de transporte urbanos; conversão da arte em entretenimento;...Pode-se observar uma degradação da forma em todos aspectos. No entanto a lógica seguida é esta: "tudo tem que ser chique." Vê-se isso de forma clara nos novos centros comerciais (shoppings), mas igualmente em hospitais de certa elite financeira e espaços diversos frequentados por aqueles que possuem algum dinheiro a ser gasto. Tudo é muito bonito, cheiroso e harmônico, não nego. Mas a que custo? Para quem? Para quê? 

Chega o momento de observar além do observável para
que acionemos engrenagens interiores capazes de nos
colocar em fluxo com a Lei de Deus. O fenômeno evolutivo
será potenciado. Da subida lenta inconsciente-dolorosa
passaremos à subida veloz consciente-jubilosa.
A vida humana não se torna mais rica - em termos de vastidão de possibilidades, de conexões significativas e de profundidade de tarefas - com o atual culto à forma e conveniência a todo custo. Ao contrário, parece-se adiar um confronto que um dia irá eclodir, como um vulcão de dimensões incomensuráveis, para todos. O confronto com nosso próprio Eu. Com nossa natureza.

Se consideramos que a vida consciente, o nosso Eu, nasce com o parto materno e morre no túmulo, então não se encontra explicação racional-lógica que consiga resolver a questão dos impulsos (alguns fortíssimos) que jamais foram assimilados na vida terrena. Nem sequer se é capaz de mobilizar efetivamente seres humanos para melhorarem a si mesmos e o seu entorno. Pois a certeza de um fim definitivo físico-psíquico, sem a continuidade de um princípio mais profundo (espírito) que não é abalado por leis de um plano tangível, biofísicas, suga todo ânimo criativo que poderia brotar de um ser humano. Fica-se na realidade. Não se é ridicularizado. A pessoa (com "sorte") se garante de forma externa e transitória, mas à custa de coisas internas e eternas. Porque o curto-prazo fala muito mais forte do que o médio e o longo prazo - especialmente quando este extrapola os limites de uma existência orgânica.

Maurício Crispim, médico, apresenta um diagrama, baseado na visão de Pietro Ubaldi, que situa de forma mais certeira a nossa personalidade presente (esta vida) perante o grande fenômeno que é a evolução [3]. O quadro que nos é exposto pode não agradar a muitos presos a formalismos empíricos. Desejam medir, provas e palavras de renomados cientistas. No entanto o íntimo daqueles que buscam atingir paz interior e melhorarem a si mesmos entra em ressonância com os conceitos formulados pelo místico da Umbria. A depender do tipo de leitor que se deparar com esse texto, cada um tirará a sua conclusão do que lhe é apresentado de acordo com a força com a qual os rituais da modernidade foram inculcados em sua mente. Não se trata de menosprezar quem não aceita os conceitos aqui expostos, e sim de explicar como a mente de nós, seres humanos com (ainda) pequeno grau de consciência funciona de modo geral. Vencer os nossos automatismos para sairmos de situações suicidas é tarefa titânica. Cooperar com o outro (visões mais abrangentes e unificadoras) e competir consigo mesmo (nossos instintos). Eis o ponto. 

O Dr. Crispim mostra aquilo que satisfaz meu coração e preenche de possibilidades minha mente, libertando assim o poder genético do meu espírito para atingir concepções superiores de vida. Vamos nos adentrar na questão.

Este volume trata do problema psicológico.
Estende-se essa área, fazendo interceptos
com diversas outras. Ganha-se assim uma
orientação geral para conduzirmos nossas
especialidades. A humanidade futura será
infinitamente grata a esse ser.
Ao estender o Eu humano para o pré-nascimento e o pós-túmulo, é possível começar a relacionar certas tendências da pessoa com características vividas, sofridas e apreendidas no passado. Este, por ser imenso comparado à nossa vida presente, imprime ao nosso Eu uma inércia que exerce uma barreira imensa para a nossa ascensão. Por isso as mudanças efetivas, de nossa natureza (instintos), são extremamente difíceis para qualquer ser humano. Imagine que podemos possuir centenas de milhares se não milhões de anos de experiências terrenas - e/ou extraterrenas - acumuladas, que formam hoje nosso subconsciente. Que terreno profundo a ser explorado! O problema da psicanálise se torna tarefa homérica. Rasgam-se os véus do mistério e abrem-se as portas para o trabalho colaborativo despido de preconceitos. De repente o problema da personalidade humana passa a ser uma questão histórica, espiritual, científica, lógica, filosófica e religiosa, em que todos ramos do saber devem dar sua colaboração. 

Milhões de anos acumulados. Milhares de existências. Uma vida que tenta superar centenas ou milhares por completo não será capaz de executar a tarefa. A evolução se torna lenta porque o esforço para substituir algo que está no subconsciente por uma característica um pouco melhor (mais humana) será um embate contínuo, dia-a-dia, sem resultados visíveis, que deve persistir por anos. O avanço se mede em centímetros (vida cotidiana concreta orientada) num terreno de quilômetros (telefinalismo). O desânimo está à espreita, louco para nos capturar e nos manter na zona de conforto. E assim levamos inúmeras vidas. O ritmo de aprendizado é lento e sentimos que a barreira é insuperável. Deixamos que as pessoas fantásticas tentem o caminho. Se falharem (o que na verdade é um aprendizado que prepara um pequeno avanço) rimos e caçoamos, reforçando nossa visão limitada da vida; se tem êxito, muitos de nós admiramos e criamos fã-clubes do ser espiritual que habitou uma personalidade humana que se superou. Pouquíssimos se encorajam e iniciam essa jornada interior ao verem aquele que ascendeu. 

O que isso tudo explica? Estamos começando a relacionar a personalidade humana (psicologia individual) com um fenômeno imponderável, muito mais complexo, diretor da evolução. Percebe-se que a rede de relações cresce exponencialmente. E que nenhum experiência profunda se perde no nível de profundidade da alma. Por isso temos membros que nascem numa certa família e, a despeito de toda instrução e repetições de costumes, seguem um caminho completamente diverso. Para o bem ou para o mal. Exemplos não faltam [4]. Na verdade são tipos que já possuem experiências e aprendizados mais profundos sobre Deus e o Universo, e que portanto despertam em dado momento de sua vida presente, para continuar a caminhada já iniciada em outra existência. São seres excepcionais, fora-de-série. 

Nosso eu-inferior (subconsciente) é a nossa História. Ele é fortíssimo pelas quantidades acumuladas. Mas deve ser superado, gradativamente. Quanto mais evoluirmos, mais veloz a ascensão - porque mais elevado o passado. Nossos impulsos brotam dele e conduzem nossas atitudes e ações no plano do consciente. Este, nosso eu-consciente, é onde se realizam as conquistas. É terreno de esforço contínuo. Cansaço e fadiga constante para nos tornarmos melhores. Busca por superação através de buscas incessantes - umas mais elevadas, outras menos. Nesse campo podemos corrigir impulsos multimilenares e imprimir novos caminhos, iniciando um desvio de trajetória de nossa personalidade. Dessa forma estamos agindo conscientemente. 

O príncípe Gautama Siddharta (Buda) percebeu a técnica
evolutiva e iniciou a despertar aos 19 anos. Quando fez 29
 abandonou sua vida farta (de tudo) e buscou a iluminação -
que finalmente atingiu aos 40~45 anos, passando seus
ensinamentos até sua morte física.
Se alguém parar para refletir com honestidade, se dará conta de que o grosso de sua vida é ditada por instintos. Ou seja, uma vida não-orientada. A razão apenas trabalha para justificar um sistema que, no fundo, nada mais é um meio de se obter algo que satisfaça determinado instinto, tendência humana, adquirida. Tendência que se deseja preservar a qualquer custo - mesmo que às vezes implique em grandes males. Esse é o ponto em que nos encontramos. E é daí que devemos partir. 

Existe ainda o tipo evoluído. Este, além de possuir e compreender o subconsciente e o consciente, possui a capacidade de visão (intuição). Isso se traduz em capacidade de concepção de noções superiores e vivência - em pequena ou larga medida - alinhada a essas concepções, ou seja, em harmonia integral. Esboça-se uma forma de vida melhor. Busca-se explicações definitivas, que satisfaçam a alma, para as grandes questões. Todo arsenal do conhecimento humano é acionado por esta alavanca superior, que arremessa a alma para cima, deixando-a perplexa perante o seu maravilhoso futuro. Resultado concreto: faz-se de tudo possível para se melhorar. 

Experimentos já demonstram. Tudo que Ubaldi vinha transmitindo desde 1932 agora começam a ser confirmados pela Ciência [5]. Aquilo que iremos pensar (pensar! e não fazer) já está inscrito em regiões pouco conhecidas até sete segundos antes. Isso confirma que o cérebro físico não é a fonte nervosa da qual parte a direção de nosso organismo e vida. As portas para um universo muito mais vasto começam a ser abertas pela ciência que antes negava este mundo por própria limitação de conceitos e instrumentos. Estamos diante da confirmação do fenômeno evolutivo em seu significado mais abissal. Chegar-se-à até o espírito e deste a Deus. 

Caitlin Johnstone diz:

"Experiments have shown that decisions we consciously make are actually made neurologically many seconds before we ever become conscious of them. The mental noises we hear in our mind’s ear tell us we’re thinking through our potential choices and then making a conscious “I’ll choose this option” decision in day-to-day living, but more and more research seems to show that our behavior is far more likely to be determined by unconscious mental habits than by the process of conscious thinking." [6]

Logo a seguir ela confirma a concepção ubaldiana:

Man is not a rational animal; he is a rationalizing animal, Robert A Heinlein once wrote. Mental stories clang around in the consciousness of deeply conditioned jersey-wearing apes about being in control as we hurtle on a spinning orb through a sea of blackness in a universe that we do not understand. We act based on the conditioning we’ve accumulated during our time here, most of it from other humans who have been acting out the conditioning they themselves have accumulated generation to generation to generation, and then we rationalize those actions retrospectively." [6]

Nós racionalizamos atitudes a atos de gênese instintiva (1º grifo), segundo Robert A. Heinlein. Ela  a seguir afirma que agimos baseado no condicionamento impresso por outras pessoas que acumularam isso geração após geração (2º grifo). Resta-lhe apenas perceber que essa passagem se dá do Eu para o Eu, ou seja, no mesmo indivíduo, através de várias vidas (personalidades). Pois sem essa conexão, o ato de recebermos tudo exteriormente, por experiências de terceiros (esposa, pai, mãe, avós, amigos, colegas, professoras, etc), não é capaz de explicar definitivamente porque alguns seres conseguem romper de forma definitiva essa cadeia e atingir patamares superiores de vida. No entanto as pessoas começam a caminhar. Esta é apenas uma primeira aproximação, ainda calcada nas crenças e formalismos humanos. 
Um ato como tocar o piano pode ser visto como um conjunto
de "decisões ditadas" pelo subconsciente, que conduzem o
consciente, sem que este necessite racionalizar que tecla
será tocada quando, com que intensidade, de que modo.

Toda experiência efetiva se dá interiormente. De fora podem mostrar-nos o caminho. Explicá-lo. Contar sua experiência (para quem passou por ela). Mas jamais passá-lá (vivência). Logo a questão espiritual se resume a uma questão individual - individual em sentido positivo, de contato com seu Eu divino. Esta irá resolver definitivamente a questão coletiva, tanto em seu aspecto social quanto ambiental (exterior). Humanidade, sistema-Terra e sistema-Vida devem entrar em harmonia a partir dessa iniciativa. Sem esse alinhamento ascensional não será possível resolver os grandes problemas que agora se nos apresentam de forma cada vez mais evidentes. 

Recentes experimentos da neurociência mostram, através do escaneamento do cérebro, que é possível prever as ações de pessoas até 10 segundos antes delas tomarem a decisão de executá-la [7]. Daí concluíram que não existe livre-arbítrio. Isso pelo simples fato de que a decisão tenha sido tomada em outra região, atualmente desconhecida, que brota como um impulso que dita as diretrizes do sistema nervoso central. Mas nada se pode afirmar de absoluto diante de um mistério que contém em germe inumeras possibilidadesToda observação da Ciência será válida mas relativa, assim como as conclusões subsequentes.

É muito provável - praticamente evidente - que a personalidade humana é um continuum composto por três faixas de consciência que intercambiam informações/experiências. São elas:

1) Subconsciente - os instintos, nossa história, os impulsos que nos conduzem;
2) Consciente - a razão, o pensamento, região de livre-arbítrio, de luta constante para corrigir tendências e gerar novos comportamentos e mentalidades;
3) Superconsciente - a intuição, que constitui a capacidade de elaborar normas superiores, de relacionar conceitos distantes,  aparentemente desconexos.

Elas progridem à medida que evoluímos. A tarefa da vida é fazer uso da fina camada superficial na qual a razão atua para corrigirmos vícios e traumas (instintos) passados, superando-os, colocando automatismos mais evoluídos em seu lugar. Trata-se de batalha titânica, que se travada com seriedade movimentará forças colossais de nosso passado que se recusa a ser superado. É uma luta para superação da natureza baixa, tornando-a uma natureza cada vez mais refinada, inteligente, angelical, capaz de solucionar os mais intrincados problemas de forma simples, sem recorrer a enxurrada de métodos e ferramentas que o mundo comercializa loucamente. Assim o santo nada mais é do que um tipo evoluído, cujo subconsciente está completamente renovado, tendo eliminado todos vícios e baixezas que nos prendem na miséria e sofrimento, com automatismos elevados em seu lugar. Daí se compreende como existem gênios da música - por exemplo - que desde tenra idade não necessitam "pensar" para executar uma música. Pois se isso fosse necessário a característica sublime da música não iria se manifestar. É o subconsciente executando o trabalho elevado e automático para que o consciente possa adentrar em regiões tremendamente mais vastas e complexas.

Experiência Simbólica Não-Persistente (ESNP) é o termo científico para descrever quem atingiu em estado conhecido (no oriente) como iluminação. Constata-se que indivíduos que atingiram isso mudaram completamente sua relação com o pensamento. Sua vida deixou de ser ditada por impulsos (apesar deles exercerem alguma influência, mas mínima) e histórias repassadas geração após geração. Esse fenômeno possui uma relação muito profunda com o momento político-econômico atual do mundo, no qual é evidente o papel da imensa maioria dos meios de comunicação - que em larga medida são agentes que causam confusão, distração e consequente enfraquecimento do organismo coletivo da humanidade. Poder-se-ia pensar que o autor é pessimista e portanto deseja atacar algo importante, mas - feliz ou infelizmente - esses ditos estão em ressonância com a concepção de Noam Chomsky sobre o que a mídia realmente é (ou se tornou) em nossa civilização: um meio de manipulação.

O link https://www.youtube.com/watch?time_continue=261&v=34LGPIXvU5M mostra os cinco filtros que essa máquina aplica na humanidade para garantir o curso das políticas - rumo à destruição.

O que me impressiona é que eu gostaria de ter colocado o vídeo diretamente, mas o mecanismo de busca do blog afirma "vídeo não encontrado", apesar do vídeo (ainda) estar lá...De qualquer forma, recomendo que vejam para refletir e gravem para preservar - antes que saia do ar por algum motivo obscuro.

Estabelecendo as conexões entre iluminação interior e situação exterior, percebe-se que a mídia é um veneno para o verdadeiro processo revolucionário, ou seja, a revolução de substância que trará  de forma efetiva e irreversível a igualdade, liberdade e fraternidade - que a Revolução Francesa apenas nos apresentou.

O que nos diferencia de organismos como a cianobactéria - que por pouco não levou à extinção da vida na Terra há 2,5 bilhões de anos - é nossa capacidade de orientar nosso pensamento para objetivos mais vastos e intangíveis através da conquista de um estado de consciência superior, e não a nossa habilidade de produzir conhecimento inútil e espalhar informações vazias com intenções egoístas. E aí percebe-se que esse blog é apenas um grão num vórtice ascensional cada vez maior, composto por inúmeras almas que despertam cada vez mais para a real questão do fenômeno evolutivo.

"If we are indeed different enough from the cyanobacteria to avert annihilation, that difference isn’t in our capacity to manufacture mental noises, it’s in our potential to make this kind of shift in our relationship with mental narrative. " [6]

Finalizo afirmando com toda segurança:

Se podemos transcender a nível individual, nada nos impede de transcender a nível coletivo. 

Neste aspecto devo complementar aquilo que uma criatura chamada Margaret (Tatcher) disse:

Não há alternativa a não ser despertar a consciência e enterrar um sistema falido para edificarmos um novo, já vivo dentro de nossa alma vibrante.

Referências e comentários
[1] Para saber mais recomendo a obra de Ubaldi, Teilhard de Chardin e Rohden. A jornalista independente Caitlin Johnstone também tangencia essa questão de forma recorrente em seus ensaios - veja mais em https://medium.com/@caityjohnstone
[2] Para mais detalhes sobre nossos "tempos líquidos" o estudo da obra de Zygmunt Bauman é revelador. https://pt.wikipedia.org/wiki/Zygmunt_Bauman. Livros em: http://lelivros.love/?x=0&y=0&s=zygmun+bauman.
[3] https://www.youtube.com/watch?v=jgoJ-jQgo88
[4] A história de pessoas desde o mais alto nível de consciência até níveis mais próximos ao nosso:  São Franciso de Assis, Pietro Ubaldi, Huberto Rohden, Garrett John, Jim Carrey, Keanu Reaves,...
[5]http://exploringthemind.com/the-mind/brain-scans-can-reveal-your-decisions-7-seconds-before-you-decide
[6] https://medium.com/@caityjohnstone/some-thoughts-on-spirituality-and-revolution-f6414c2e4abc
[7] https://en.wikipedia.org/wiki/Neuroscience_of_free_will#cite_note-soonetal-5

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