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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

Compliação de visões (D3)

Atividade 2.2 - Fórum Avaliativo – Parte I (Disciplina 3)

A educação profissional no Brasil ainda se apresenta balizada pelo senso comum, historicamente arraigado dentro e fora das instituições escolares. Um exemplo:
A educação profissional é uma modalidade inferior ao ensino superior [como licenciaturas, bacharelados] e, portanto, menos importante e destinada às camadas economicamente menos favorecidas.
Acesse o fórum e debata com seus colegas algumas ideias do senso comum que você identifica atualmente na escola de educação técnica, especialmente entre os professores e gestores com os quais convive. Aponte evidências que derrubam ou reforçam estes pressupostos citados.


por LEONARDO LEITE OLIVA - quarta, 14 Nov 2018, 09:06
 
Bom dia.


Vou começar pinçando um aspecto específico de senso comum e na segunda parte fazer observações mais substanciaissintéticas.

Levando em consideração a afirmativa inicial do Fórum:
"A educação profissional é uma modalidade inferior ao ensino superior [como licenciaturas, bacharelados] e, portanto, menos importante e destinada às camadas economicamente menos favorecidas." 

Podemos perceber que essa visão de educação profissional está arraigada em muitas mentes. Há no imaginário das pessoas – possuam elas ensino superior, técnico ou nenhum estudo – aquela ideia de que a educação profissional é inferior ao ensino superior e a licenciatura. Em geral, a mente das pessoas é permeada de pensamentos que concluem que aqueles que fazem curso técnico ou tecnológico o fazem porque não tiveram a oportunidade de ingressar diretamente para o ensino superior. Isso pode ser verdade em alguns casos, mas não reflete a multiplicidade de fatores que levam as pessoas a optarem por uma formação profissional. Muitos podem optar por essa modalidade por desejarem estar mais próximos a aplicação da técnica, por exemplo.

A Suíça é um país que comprova como o ensino profissional pode ser de grande importância para a economia – e a sociedade. Uma reportagem da BBC Brasil revela a potencialidade dessa modalidade:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45546075

O ensino profissionalizante é uma das alavancas da economia suíça, contribuindo igualmente para a qualidade de vida daqueles que decidem cursá-lo. Existem diversos fatores que levam ao sucesso desse modelo. O primeiro deles diz respeito à visão que a sociedade possui em relação a esse tipo de formação: em geral não existe preconceito de profissionais que não possuem faculdade. Outro quesito é a valorização do profissional: na suíça o profissional é bem remunerado. Muitos deles, como pedreiros, marceneiros e mecânicos, recebem salários na faixa dos 5 mil francos suíços (mais de R$ 20 mil).

É verdade que o PIB per capita suíço é elevado comparado ao brasileiro – o que pode justificar os altos salários. Mas ao mesmo tempo pode-se considerar que a valorização do profissional, que executa uma atividade essencial do ponto de vista industrial, acaba sendo um dos fatores de incremento da riqueza produzida pelo país. Trata-se de uma questão cultural (visão que as pessoas tem) e de vontade política (programas governamentais articulados que valorizem o profissional e fortaleçam sua formação).

Quanto ao senso comum em sua essência, creio que se trata de um saber instintivo, baseado em observações e experiências do cotidiano que acabam se sedimentando no imaginário da sociedade. Todos somos "reféns" dele de alguma forma, em algum grau. Não se trata de algo ruim - mas devemos saber suas limitações e o que ele nos diz.

Tendemos a apelar para o senso comum quando desejamos comprovar um argumento. Buscamos ocultá-lo ou minimizá-lo quando ele pode ir contra nossos interesses. Ele é algo que emerge observando-se o coletivo humano:  é o instinto em seu cotidiano - e base intuitiva no modo de conduzir a vida, quando se devem tomar grandes decisões sem base racional-analítica. Ele tem um quê de verdade, apesar dessa verdade ser de superfície. 

A ciência se baseia na objetividade. Ela deve adentrar no universo das causas dos fenômenos - captados pelos nossos sentidos - para explicar e explicitar melhor o funcionamento do mundo. Portanto são necessárias demonstrações, teorias e levantamento de hipóteses. Ela é o árduo trabalho de sistematização na consciência, que em alguns casos de interesse (para a vida) acabam se consolidando no subconsciente humano, se tornando parte do senso comum (ex: hoje todos aceitam como óbvio que a Terra é redonda, ao passo que na Antiguidade e Idade Média isso estava sendo descoberto por alguns cientistas e estudiosos).

O senso comum, por outro lado, afirma coisas que não podem ser negadas - ao menos em seu aspecto de superfície. Mas ele carece de "vontade investigativa". Trata-se de uma verdade evidente, aceita por uma grande quantidade de indivíduos. Isso não significa que esse senso comum não tenha uma dinamicidade intrínseca: ele muda com o tempo. À medida que a consciência coletiva humana se dilata, esse senso comum se apropria de verdades que outrora eram apenas aceitas e investigadas pela ciência. E esta avança para outros terrenos...

Minha percepção diz que se trata de dois saberes com "lógicas" distintas. E ambos progridem - embora de forma desigual - na sociedade. E colaboram entre-si de formas muito sutis - apesar de às vezes não parecer. 

O senso comum se relaciona (mas não é) ao nosso subconsciente
A ciência se relaciona (mas não é) à nossa consciência


por LEONARDO LEITE OLIVA - domingo, 25 Nov 2018, 20:59
 
Boa noite a todos(as).

De fato. As experiências pessoais acabam servindo de base para a formação de saberes do senso comum. Podem formar uma nova ramificação ou simplesmente reforçar algo já em circulação no circuito social. Conforme a intensidade e duração da experiência - seja ela positiva ou negativa - o indivíduo é capaz de repassá-la ao seu circuito de afetos mais próximo (amigos, família, cônjuge, subordinados, etc.) de uma forma particular. Ele dá o tom da experiência, ressaltando alguns pontos, diminuindo outros, relativizando conforme o seu subconsciente lhe "diz". 

Existem diversos recursos utilizados pelas pessoas para construir narrativas que reforcem um senso comum  - que lhes agrade ser difundido. Ou que diminuam outros - que lhes desagradem. Dessa forma tudo se torna maleável através da construção de narrativas. O que conta é a capacidade de narrar um acontecimento (uma experiência) e saber como capturar o público - e não compreender o que ocorreu à luz de outros conceitos, disciplinas e relatos. Usa-se um conhecimento consolidado pelo senso crítico/investigativo em função de interesses. É a força do estilo freando o ímpeto da descoberta, que pode desagradar (num instante) e incomodar (ao longo do tempo).

A colega Y levantou uma questão interessante relacionada ao senso comum:
"Se a experiência foi boa, queremos repetir e se não nos agradou, não queremos mais repeti-la."
É papel do  senso comum trazer um  orientações ao errante para que não cometa novamente os mesmos erros. "

Eu concordo que existe um forte instinto em não desejar uma repetição de certas experiências que não deram certo. Faz parte de nossa natureza. Por outro lado, percebo que é preciso perceber que certas experiências - guiadas por ideias - tem um tempo de maturação mais longo, que requerem uma percepção mais profunda dos fenômenos. Às vezes, um ou mais fracassos repetidos numa direção tornam as ideias mais refinadas, e as experiências (de fracasso) mais relevantes, destacando outros aspectos da ideia que a sustenta. Quero dizer com isso que pode ser necessário diversificar a forma de implementar uma ideia, e até reformulá-la - mas não abandonar o conceito que lhe imprime potência de manifestação. 

Conforme a X destacou alhures, é importante explicitar a existência (e méritos) de ambos saberes:
"A abordagem de ambos os saberes na sala de aula, pode propiciar e provocar uma análise mais detida de tais saberes, possibilitando a compreensão das relações tecidas entre os mesmos, bem como, a identificação de possíveis diferenças e conflitos de teses e interpretações entre os mesmos. " (grifos meus)

Trazer à luz ambos pode ajudar professor e aluno a compreender a relação entre saberes de natureza distinta. Como evolvem. Como deixam (ou não) de existir, se transfigurando em outro tipo de saber, seja de natureza idêntica ou diversa. Pode-se tratar de um princípio que se plasma através de múltiplas formas - cada qual revelando um aspecto da realidade. 


por LEONARDO LEITE OLIVA - sábado, 1 Dez 2018, 19:41
 
X, interessante esses pontos levantados. 

A experiência do sofrimento em nós, humanos, pode ser vista como diferenciada mais a nível psicológico. Não que esteja ausente o sofrimento físico - e suas sequelas individuais das pessoas e coletivas dos povos. Mas este é um ponto em comum com as outras espécies animais do planeta. 

Vejo essa "orientação" providenciada pelo senso comum como uma sedimentação das experiências, que vão ganhando força com repetições que permitem ao ser formar uma memória digna de se consolidar, se enraizando nas mente e (às vezes) permeando todo organismo biofísico. 

Como você disse, regredir para o caos das emoções (expressões refinadas de instintos deletérios na maioria dos casos) ou estagnar no supersaturamento da razão (intelecto que foca no benefício relativo e individual em detrimento do bem geral e construção do indivíduo no longo prazo) geram desequilíbrios que propiciam terreno para regressões. 

Eu busco trabalhar o senso comum apresentando seu significado - a partir de certas perguntas que me permitam estabelecer ganchos com o conceito - e exemplificando suas limitações e potencialidades dentro destas. 

É interessante observar que a partir do senso comum pode-se chegar a um conhecimento científico, com métodos, definições e sistematizações. E que o conhecimento objetivo (da ciência) pode se tornar senso comum, quando geração após geração passa a conviver com uma realidade prática que exige como pré-requisito o domínio desse conhecimento informal.

Atividade 6.2 - Fórum Avaliativo – Parte II (Disciplina 3)

Nesta unidade, foram apresentados alguns princípios relacionados à teoria sociocognitiva de Bandura, como:
  • Tornar explícito, em todas as aulas, o valor da aprendizagem e das competências que serão desenvolvidas naquele momento do trabalho escolar.
  • Procurar envolver os alunos nas atividades escolares, buscando conhecer, por exemplo, suas motivações, projetos de vida, caminhos que pretendem trilhar com a educação profissional etc.
  • Desenvolver um programa estruturado nas disciplinas em que você atua e também em nível interdisciplinar e escolar, de modo a envolver e a apoiar os alunos em suas expectativas e ideias sobre o futuro na profissão ou na área que escolheram.
  • Encorajar os alunos a perseguirem interesses específicos e a encontrem áreas em que sejam bons.
  • Relacionar as tarefas de aprendizagem com as necessidades dos alunos, seus interesses, preocupações e experiências.
  • Promover a modelagem do comportamento entre pares, quando os alunos demonstram uns aos outros seus procedimentos ou abordagens para a resolução de problemas ou situações.
Você já realizou ou pretende realizar com seus alunos alguma atividade que atenda a um ou mais desses princípios?
Escreva um breve relato para que seus colegas professores entendam seu percurso e possam, eventualmente, dar sugestões ou adaptar sua atividade para suas próprias turmas de jovens ou adultos.
Não deixe de comentar também os relatos que seus colegas postarem neste fórum.
Bom trabalho!


por LEONARDO LEITE OLIVA - quarta, 19 Dez 2018, 12:04
 
Bom dia a todos(as).

Venho alterando o modo de introduzir os cursos que ministro. Procuro passar aos alunos minha formação e trajetória profissional, sem no entanto dar um ar de despejo de informações. É importante que o aluno compreenda que carreiras e "nomes" são construídos ao longo de anos (e décadas), com muito esforço, busca e inquietação.

Uma iniciativa interessante que tive no último semestre foi criar uma mini-apresentação para a turma de automação (disciplina de mecânica técnica), mostrando tendências tecnológicas e suas implicações nas engenharias e áreas técnicas. O objetivo era mostrar ao aluno que estamos inseridos num contexto muito amplo, que está se alterando vertiginosamente. E que o conceito de produção (Era industrial) está se plasmando, com a complexidade adquirindo peso cada vez maior, minimizando o volume de produção (Era pós-industrial). Isso implica diretamente nas carreiras, profissões e saberes - consequentemente, nas escolas, inseridas nesse subsistema maior. E na forma de estudar, no que estudar, e como buscar aprender e apreender conceitos e técnicas.

Destaco também a importância da pessoa se apropriar dos conceitos, deixando vídeos, notícias e materiais diversos disponíveis em ambiente virtual. Deixo claro as formas de avaliação possíveis, datas e conteúdo desde o primeiro dia. 

João, essa ideia de estabelecer esse "contato mais próximo" é muito boa. O outro pode nos ajudar em nossa trajetória, seja ele aluno, familiar, amigo, professor, etc. Eu vou tentar aplicar isso no ano que vem, ao menos em uma turma. Sempre destaco que nas relações (todas) a sinceridade é essencial, evitando muitas ilusões (mal entendidos) à frente. Deixar as intenções, sonhos e projetos às claras é a maior segurança que se pode ter  - tanto interior, com sua consciência, quanto exterior, com os mecanismos sociais e jurídicos do mundo. 

A interação indivíduo-coletividade é bidirecional, conforme aponta Albert Bandura. A comunicação é essencial para se trabalhar a autosuficiência. É com o intercâmbio de visões de mundo, ideias e experiências que o aluno pode desenvolver suas potencialidades e orientar suas habilidades. A sinergia gera condições para maturações interiores - esta influencia o ambiente, de várias formas, geralmente muito sutis. É preciso ter sensibilidade para perceber as grandes linhas mestras de desenvolvimento sendo traçadas.


por LEONARDO LEITE OLIVA - quinta, 10 Jan 2019, 14:46
 
Bom dia a todos(as)!
Acredito que muitos pontos interessantes estão sendo levantados aqui. Gostaria de desenvolver alguns deles por me sentir atraído pelas implicações dos mesmos.

 ... A autoeficácia, de acordo com Bandura, está relacionada à disposição dos indivíduos em dispor de seus recursos internos e externos para superar problemáticas e mesmo para realizar mudanças e transformações em seus modos de ser, considerando que, muitas vezes, para encaminhar a resolução de um problema faz-se necessário realizar transformações em seus próprios recursos internos, em hábitos constituídos e em  crenças constituídas sobre determinado assunto, contexto etc.  (X) 

A Física quântica já comprovou, via instrumentos, que a realidade observada depende do próprio observador. O subjetivismo penetra o âmbito da ciência, atualmente em vias de desmaterialização por perceber que a própria matéria é uma simples manifestação de uma realidade imaterial, coordenada e – aparentemente – com um telefinalismo supremo. Sob esse prisma, essas “transformações internas”, citadas pela Monica, apontam para uma elaboração das capacidades intersubjetivas do indivíduo para, a partir de um mesmo contexto ambiental, – cultural e físico – poder extrair mais significados da realidade circunjacente. E assim, como consequência, ser capaz de aumentar a eficiência de sua atuação.

Os hábitos e crenças, fortemente fixados na personalidade em forma de automatismos (o subconsciente), só podem ser explicados com base numa sedimentação de experiências repetidas, em que determinadas características se amalgamaram de tal forma à personalidade do ser que passaram a fazer parte de sua natureza. No entanto, a História nos comprova com seus exemplos sublimes – seja na ciência, na filosofia, nas artes ou na santidade – que essa natureza é passível de superação. Bandura, introduzindo o conceito de autoeficácia, buscou, a meu ver, definir um dos mecanismos tipicamente humanos usados para essa superação, incorporando à esfera do ensino esse processo.

A vida me revela que as superações (de hábitos, crenças, vícios) podem se efetuar em vários níveis. A dor, como uma manifestação de forças discretas e inteligentes, dá pistas de que há características a serem superadas (contraproducentes, destrutivas) – e outras a serem potenciadas (construtivas, edificantes). Esse roteiro pode ser estabelecido autonomamente para indivíduo já habituado a dobrar-se sobre si mesmo, disposto a renunciar às (parcas) conquistas momentâneas em prol de ganhos que presentemente nem sequer ele imagina que seja capaz de adquirir – e sustentar. Mas a escola deve introduzir esses princípios de forma sistemática, orientando os alunos. É mister permear as coisas perenes, limitadas e relativas por um espírito de superação. Travam se batalhas no consciente (razão) para aos poucos sedimentarem-se hábitos novos (subconsciente). Realizar esse processo de forma autônoma deve ser – a meu ver – a meta suprema da Educação. Somente assim ela irá cumprir sua verdadeira função na ordem do universo: formar seres cada vez mais conscientes e autoguiados.

Não se deve liderar – e sim despertar o líder dentro de cada um.

“De acordo com Bandura, e talvez isso seja muito óbvio, quanto mais interessante o modelo observado, maiores as chances do indivíduo prestar atenção e, portanto, aprender mais. Um aluno motiva-se a envolver-se nas atividades de aprendizagem caso acredite que, com seus conhecimentos, talentos e habilidades, poderá adquirir novos conhecimentos, dominar um conteúdo, melhorar suas habilidades etc. Com fortes crenças de auto-eficácia, o esforço se fará presente desde o início e ao longo de todo o processo, de maneira persistente, mesmo que sobrevenham dificuldades e revezes.” (Y

A Y capturou o cerne da questão: atrair as mentes e corações dos alunos. Como fazer isso? Relacionando fenômenos. Desenvolvendo pensamentos (implicações na sua área, depois em outras, e ai por diante). Deixando propositadamente certas etapas incompletas – incitando o aluno a usar o que aprendeu para dar passos.

Nas minhas aulas de mecânica técnica e desenho técnico gosto de partir do geral (história, os porquês e os desenvolvimentos) e após seguir uma sequência lógica, na qual adicionam-se elementos de forma coordenada, sendo o predecessor pré-requisito para o salto a ser dado a seguir. E faço questão em retomar conceitos e práticas, conjuntamente, como uma “espiral vibrante”, que oscila em seu vir-a-ser fenomênico.

Recentemente um ex-aluno, que estava de DP na minha disciplina – cursando-a pela terceira vez, – ao me entregar a última avaliação, cuja nota fora muito boa em relação à classe, me agradeceu, afirmando que “graças a você (eu) aprendi mecânica técnica”. Essa forma de reconhecimento, silenciosamente sincera, inunda os olhos de satisfação e abastece a alma de vontade criadora.

Quando a Y diz: “Com fortes crenças de auto-eficácia, o esforço se fará presente desde o início e ao longo de todo o processo”, atesta-se que a fé é imprescindível para o processo evolutivo do aluno. No entanto não se trata de uma fé aristotélica medieval, de geometria fechada em limites muito aquém das capacidades de nossos instrumentos e divagações intelectivas, mas de uma fé raciocinada, inteligente, em transformação, tal qual a que Pietro Ubaldi nos desvenda em sua monumental obra literária de 24 volumes. Essa “crença de auto-eficácia” da Y é o que eu denomino “combustível espiritual”.

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