Existem comédias boas, que nos fazem rir sem precisar
apelar, ou melhor, não forçam a barra. Existem comédias que, além
de serem muito boas, são capazes de arrancar gargalhadas
naturalmente de seus espectadores. Esse é o caso do filme "Le
Dîner des Cons” (O Jantar dos Malas).
O diretor e
roteirista Francis Veber se baseou em sua própria peça ao realizar
o filme. Obviamente, apesar de uma excelente e original trama, era
mister que os dois protagonistas da história fossem atores aptos a
exercerem bem seus respectivos papéis. Mais – ou tão –
importante quanto a história em si era dar vida aos personagens
Pierre Brochant (Thierry Lhermitte) e François Pignon (o memorável
Jacques Villeret). Não é a toa que quando assistimos o filme
novamente continuamos a rir das situações em que cada um deles se
mete. Isso é uma característica muito forte da sofisticada comédia
francesa.
Bem, a situação é a seguinte: Pierre tem uma
espécie de joguinho nada bondoso com seus amigos, que consiste em
convidar uma pessoa o mais 'idiota' possível no trabalho para
jantar. O vencedor deste jogo é aquele “esperto” capaz de
encontrar o sujeito mais idiota. Ao conhecer o desastroso Sr. Pignon
numa viagem de trem, Pierre já sente a vitória e prepara
tudo.
François Pignon é um homem de fisionomia engraçada, atrapalhado, não sabe a hora de fazer comentários nem tem um trabalho muito sedutor – monta maquetes. Não bastasse isso ele já desembucha vários de seus infortúnios durante a breve viagem, relatando que havia sido abandonado pela sua mulher recentemente. "C'est merveilleux!'' pensa Pierre.
Mas o que se esperava ser um jantar de vitória se transforma num incômodo sem precedentes para Pierre. Nada dá certo. O jantar é cancelado e torna se difícil se livrar do Pignon que, sempre disposto a conversar e ajudar, não é capaz' de abandonar seu novo amigo. Este é polido e educado, uma pessoa de aparências, e não pode simplesmente expulsar o homem que havia acabado de convidar para sua casa, mesmo porque isso iria requerer uma explicação. O que era para ser uma diversão se transforma num pesadelo.
O forte do filme são os dois personagens. Lhermitte e Villeret conseguem deixar os espectadores cheios de curiosidade até o último minuto. Não se sabe como vai acabar aquela situação constrangedora.
François Pignon é um homem de fisionomia engraçada, atrapalhado, não sabe a hora de fazer comentários nem tem um trabalho muito sedutor – monta maquetes. Não bastasse isso ele já desembucha vários de seus infortúnios durante a breve viagem, relatando que havia sido abandonado pela sua mulher recentemente. "C'est merveilleux!'' pensa Pierre.
Mas o que se esperava ser um jantar de vitória se transforma num incômodo sem precedentes para Pierre. Nada dá certo. O jantar é cancelado e torna se difícil se livrar do Pignon que, sempre disposto a conversar e ajudar, não é capaz' de abandonar seu novo amigo. Este é polido e educado, uma pessoa de aparências, e não pode simplesmente expulsar o homem que havia acabado de convidar para sua casa, mesmo porque isso iria requerer uma explicação. O que era para ser uma diversão se transforma num pesadelo.
O forte do filme são os dois personagens. Lhermitte e Villeret conseguem deixar os espectadores cheios de curiosidade até o último minuto. Não se sabe como vai acabar aquela situação constrangedora.
Os diálogos entre ambos são de primeira, um humor
muito sofisticado, mas nem por isso difícil de ser entendido. Basta
saber sobre a vida. Pura diversão na forma mais agradável.
Trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=LE3hC7Nfxpg
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