Muitos
escritores famosos receberam “não” de várias editoras antes de
serem reconhecidos internacionalmente. Muitos cientistas foram
ridicularizados e menosprezados pela sociedade e pelo meio ao qual
pertenciam, respectivamente, antes que suas teorias fossem
reconhecidas e tivessem grande influência na vida das pessoas.
Muitos pensadores foram taxados de utópicos quando traçaram
teorizaram sistemas políticos-econômicos e novas possibilidades de
socialização ( ainda são!). E etc. Muitas rejeições permeiam a
trajetória de todos nós. No entanto, é a determinação em traçar
uma nova possibilidade que impele alguns a irem mais longe, e
consequentemente elevar a si mesmos e a humanidade a um novo patamar.
Me lembro de uma frase célebre de um marechal francês do século XIX: “Não há nada mais para ser inventado.” Essa frase (tão célebre quanto cega) foi proferida em 1898 se não me engano. Estávamos a véspera de construir o primeiro veículo voador mais pesado do que o ar – o avião. E nos cem anos seguintes houveram tantas invenções nas comunicações, nos transportes, na medicina e outras áreas, que eu arrisco dizer que o número de aparatos inventados nesses cem anos suplantou (em eficiência e potência e influência) tudo que o Homo Sapiens Sapiens criou nos últimos 40 mil anos. E não estou nem sequer falando sobre a área artística, afetiva, social e etc.
Me lembro de uma frase célebre de um marechal francês do século XIX: “Não há nada mais para ser inventado.” Essa frase (tão célebre quanto cega) foi proferida em 1898 se não me engano. Estávamos a véspera de construir o primeiro veículo voador mais pesado do que o ar – o avião. E nos cem anos seguintes houveram tantas invenções nas comunicações, nos transportes, na medicina e outras áreas, que eu arrisco dizer que o número de aparatos inventados nesses cem anos suplantou (em eficiência e potência e influência) tudo que o Homo Sapiens Sapiens criou nos últimos 40 mil anos. E não estou nem sequer falando sobre a área artística, afetiva, social e etc.
O erro
do marechal francês é uma tendência que temos enraizada em nosso
pensamento. Em maior ou menor grau. Isso se dá, a meu ver, pela
falta de capacidade em visualizar o futuro. As possibilidades não
são procuradas em mentes assim. E também – e sobretudo – pelo
comodismo que invade nossas mentes a partir de uma certa fase da
vida, que pode ter como causa uma condição cultural, ou um
sentimento de arrogância. É claro que existem pessoas (e muitas)
cujo pensamento não segue essa linha. Mesmo sem saber de forma
racionalizada, a pessoa intui que existe mais a ser inventado,
descoberto e sentido. E sempre existirá.
Agora, quanto àqueles que descobrem mais sobre a Humanidade e a Natureza, e que criam novos aparatos, existe uma característica em comum que une essa espécie de criaturas: o seu HORIZONTE. Ele possui uma amplitude muito maior do que a média do meio em que está inserido no local e no momento. E isso dá a esses seres particulares uma espécie de incentivo – sobrenatural às vezes – de buscarem aquilo que julgam ser de extrema importância para tudo e para todos. Independentemente dos obstáculos que venham a surgir. Fazendo uso de uma metáfora, é como se esse horizonte fosse uma espécie de fonte energética, responsável por dar uma vontade muito maior ao indivíduo para que este possa seguir o seu caminho.
Agora, quanto àqueles que descobrem mais sobre a Humanidade e a Natureza, e que criam novos aparatos, existe uma característica em comum que une essa espécie de criaturas: o seu HORIZONTE. Ele possui uma amplitude muito maior do que a média do meio em que está inserido no local e no momento. E isso dá a esses seres particulares uma espécie de incentivo – sobrenatural às vezes – de buscarem aquilo que julgam ser de extrema importância para tudo e para todos. Independentemente dos obstáculos que venham a surgir. Fazendo uso de uma metáfora, é como se esse horizonte fosse uma espécie de fonte energética, responsável por dar uma vontade muito maior ao indivíduo para que este possa seguir o seu caminho.
“Utópicos”
é a terminologia que muitas pessoas , comumente bem sucedidas do
ponto de vista material, dão a pessoas ,comumente mal sucedidas do
ponto de vista material, cujas ideias são incompreendidas ou
não-aplicáveis (no momento presente). No entanto, virando os olhos
para trás e percebendo a trilha deixada pela nossa espécie, nos
damos conta de que muito daquilo que foi ridicularizado no passado
hoje é Lei. E muito daquilo que era impossível agora é possível.
E isso se dá – em grande parte – ao fato de que muitas coisas
que pertenciam à esfera da aleatoriedade agora pertencem à esfera
do determinismo. Portanto, nada mais sensato do que ESCUTAR as
pessoas. E se alguém deseja rejeitar alguma ideia, sugiro que, antes
de tomar tal atitude, ESTUDE a fundo aquela ideia, e agrupe fatos,
informações e crie argumentos sólidos, para contestá-la.
É claro que há muitas ideias ruins de fato e cheias de inconsistências. No entanto, eu acredito que seja difícil separar o joio do trigo. Especialmente se não dispomos de experiência e sabedoria suficiente. O problema central é que duas ideias podem ser muito semelhantes num primeiro momento. Mas após uma observação mais criteriosa, a diferença entre os dois pensamentos pode se tornar abissal. Isso pode ser muito perigoso. Porque se uma ideia ruim de fato é rejeitada a princípio, e outras ideias sejam concebidas tendo uma série de conceitos semelhantes a essa primeira, toda essa família de ideias – que podem ser vitais para nossa evolução – estarão sendo rejeitadas num primeiro golpe. A título de ganho de tempo. Essa forma de agir (e pensar) é consequência de um comportamento que julgamos ser eficiente – mas não é de fato, a meu ver. Um comportamento que prima pelo imediatismo e (consequentemente) superficialidade. Mas não vejo motivo para que continuemos a pensar assim. Especialmente quando a democratização da informação e o despertar de algumas consciências estejam começando a se interceptar e agir de forma inteligente.
É claro que há muitas ideias ruins de fato e cheias de inconsistências. No entanto, eu acredito que seja difícil separar o joio do trigo. Especialmente se não dispomos de experiência e sabedoria suficiente. O problema central é que duas ideias podem ser muito semelhantes num primeiro momento. Mas após uma observação mais criteriosa, a diferença entre os dois pensamentos pode se tornar abissal. Isso pode ser muito perigoso. Porque se uma ideia ruim de fato é rejeitada a princípio, e outras ideias sejam concebidas tendo uma série de conceitos semelhantes a essa primeira, toda essa família de ideias – que podem ser vitais para nossa evolução – estarão sendo rejeitadas num primeiro golpe. A título de ganho de tempo. Essa forma de agir (e pensar) é consequência de um comportamento que julgamos ser eficiente – mas não é de fato, a meu ver. Um comportamento que prima pelo imediatismo e (consequentemente) superficialidade. Mas não vejo motivo para que continuemos a pensar assim. Especialmente quando a democratização da informação e o despertar de algumas consciências estejam começando a se interceptar e agir de forma inteligente.
A
humildade é motor de desenvolvimento humano. Ela coloca o ser numa
posição que permite a ele ter um horizonte avantajado. Ilimitado em
alguns casos. E é esse horizonte amplo o responsável pela sua
vontade fora do comum, que o levará a aprender mais e mais e mais, e
a estabelecer inúmeras conexões com os fenômenos e grupos. E
também a admitir os prórpios erros, tendo em vista de que não se
trata de uma vitória individual, porque esse ser se vê como parte
integrante de um enorme organismo chamado Universo. E que a única
coisa pela qual vale a pena dedicar seu tempo seja a Verdade –
infinitamente distante para todos nós no atual estágio evolutivo.
A busca
pela Verdade se dá através de perguntas. E as respostas a essas
perguntas geram novas perguntas. E assim indefinidamente. Porque o
dia em que não houverem perguntas a serem feitas poderemos dizer que
chegamos ao grau mais alto de desenvolvimento intelecto-moral
(estamos longe de esgotarmos as perguntas...). E esse trabalho
parte de uma área do conhecimento chamada FILOSOFIA que, apesar de
não ter como finalidade se encarregar de fornecer as metodologias
para chegarmos às repostas, ou as próprias respostas, é
fundamental para ampliarmos nossos horizontes, a assim continuarmos
atuando eficazmente no nosso plano.
É
graças às grandes utopias que muitas atitudes cotidianas simples
são tomadas por certas pessoas. E é a soma dessas pequenas atitudes
que podem vir a criar novas possibilidades para adentrarmos num novo
mundo.
Não
ideal, mas sem dúvida melhor.
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