O AS possui uma quantidade infindável de restrições àqueles que desejam ascender rumo ao S*. Todas as forças do mundo convergem impiedosamente para aquele que lança as sementes de uma nova civilização, especialmente se esse semeio for feito de forma pacífica.
Aqueles que são crucificados hoje tendem a se tornar heróis do futuro, e consequentemente da eternidade. Sua atuação parte do íntimo e visa melhorar a vida das pessoas, culminando no início de um processo de mudança interior. Isso pode ser feito do ponto de vista político, científico, artístico, filosófico ou místico. Todos possuem um fio diretor comum, que acabará por criar um corrente que transformará todos agentes para melhor, tornando a relação entre eles mais resiliente.
Há aqueles que não desejam a transformação do mundo, e portanto farão tudo ao seu alcance para impedir a manifestação de uma ideia, a propagação de um símbolo, a correta interpretação de uma série de acontecimentos, que formam uma narrativa. Assim o poder age criando narrativas falsas, com verdades relativas, pulverizadas num oceano de informações, repetidas conforme a psicologia de cada grupo, de forma a torná-los obedientes a um modo de vida, cada qual a seu modo, dando uma falsa impressão de diversidade. No fundo o nosso mundo possui apenas uma diversidade de superfície, de aparências, que dá uma falsa sensação de que somos livres. Mas na substância o que domina é um pensamento aprisionador, que massifica o que pior existe em cada um de nós. Nosso consciente é dominado pelas piores tendências de nosso subconsciente. O que é bom não é estimulado. O que é egoísta é. Fecham-se as portas para a intuição e as possibilidades de sínteses. Praticamente todas as instituições, em larga medida, não tocam nas questões centrais da vida e perpetuam modelos inadequados aos desafios hodiernos.
Pensar o longo prazo e globalmente pode influenciar a vida cotidiana. Quem consegue oscilar entre síntese e análise é capaz de manter uma orientação universal, o que significa equilíbrio diante das absurdidades que ocorrem a todo momento. Essa combinação dinâmica permite ao indivíduo potenciar suas ações, dar significado à sua vida, aumentar sua concentração e relacionar conceitos de forma natural, sem mais necessitar usar as muletas dos métodos externos. Não mais. Agora o sujeito é neo-sujeito. Renasceu na visão da realidade. Consegue (re-)rescobrir os caminhos, parcialmente ou por completo, dos gênios e místicos e heróis que lançaram pontos de clarão intenso à linha ascensional da História, abrindo fendas no céu do insondável. Clarões num mundo de obscuridade de sentimentos, sem orientação, preso ao imediato das sensações e das repetições. Preso à segurança enfastiante. Ao engessamento dos conceitos e ao desrespeito à consciência. Mundo de grandes batalhas.
O amor evolui. Do carnal ao afetivo. Deste ao espiritual. Um sentimento que parte da forma exterior, egoísta, até atingir uma interior, altruísta, percorrendo o caminho. Aprendendo a compreender. |
Nesse mundo e nesse país reina a completa falta de bom-senso. Fala-se de forma a reproduzir discursos de ódio, conceitos velhos, e invocar emoções baixas, de barulho e impacto imediato - e só. Enquanto pessoas comentam e se digladiam furiosamente sobre fatos orquestrados por uma elite ao longo de anos, os alicerces de uma vida civilizada erodem, com um desmonte generalizado das poucas coisas boas presentes nas instituições. A grande maioria, inerte, neutra, acaba fazendo o jogo que o poder deseja. Hannah Arendt explica.
Poucas são as oportunidades de imprimir algo útil. A maior parte do tempo é perdido. As circunstâncias são apresentadas secas, superficiais, avessas a qualquer investigação da natureza humana. Avessas a tudo que possa libertar o indivíduo das amarras das convenções angustiantes, que na sua neutralidade astuta escondem a íntima preguiça de ascender. Escondem o medo abissal em se aproximar do outro. Em dialogar. Em aceitar o diferente. Em compreender que evoluir significa submeter o velho a um novo superior, mais hábil em coordenar as (aparentes) contradições. Esse não nega o antigo, mas supera-o, mostrando que domina o passado, vive no presente, mas diferente de todos aqueles que se arrastam na repetição mórbida dos costumes atávicos, antecipa o futuro, lançando-se por inteiro em regiões ignotas. É uma ousadia louca, mas transbordante de paixão! É um salto que se projeta ao longo de anos, décadas e vidas, de forma inconsciente, baseado numa sintonização ainda incompreendida que de alguma forma consegue dar lógica suprema a um trajeto sofrido, tortuoso e solitário, por vezes árido demais - sempre incompreendido, até pelos próximos. Nessa etapa só se pode contar com uma força: Deus.
A verdadeira comunhão é uma fusão de almas num momento singular que não pode durar mais do que o mundo suporta. Quando se percebe algo grande sendo construído: uma construção conceptual apoiada pela paixão; um projeto de vida que se forja sem interesses. Que persiste apesar do número reduzidíssimo de seguidores, do imenso mar de gozadores que ridicularizam às escondidas e dos que não auxiliam, não orientam e olham com escárnio, se refestelando com suas dores. Quando essa vertical se ergue em meio a tiroteios contínuos e ainda assim se faz mais visível e edifica aqueles que a erguem - com sangue e suor - o mundo se impressiona. O que ocorre? Que loucura é esta? Brota o interesse dos incrédulos. Nasce a esperança dos pessimistas. Explode a coragem dos bons. Aciona-se a raiva do mal, que se desespera em julgar, prender e humilhar todos canais que possibilitem transformação. E nessa empreitada desesperada começam a ficar claras as intenções. E essa clareza começa a mexer com algumas almas, antes afogadas no inconsciente e misérias da existência material. Agora cientes de sua miséria, buscando meios de sair desse labirinto sem fim.
Os acontecimentos da vida só possuem sentido quando construídos com sinceridade e vontade. Um mar incontável de destinos são feitos inconscientemente. Produto do acaso para muitos. Não há bom ou mal destino. Há apenas destino feito, consciente ou inconscientemente, pelo indivíduo e pela humanidade. Somente quem possuiu estofo espiritual, personalidade dinâmica, capaz de nunca cessar e atuar nos mais diversos campos, morrendo em um plano para depois renascer em outro, superior, mais livre e menos preso às misérias das necessidades dos sentidos e da mente, conquistará paz interior. Nada é mais admirável do que um destino construído conscientemente.
Quando a mecânica do milagre é sentida, passa-se a usar os benefícios que brotam para uma finalidade muito mais nobre. Não se goza os ganhos. Usa-se cada um deles. Para continuar a jornada - antes sentida agora percebida. Percebida com clareza progressivamente maior. Essa noção dá um ímpeto formidável ao ser, que começa a estabelecer conexões fora do comum com diversos sentimentos. Ímpetos incompreendidos que ganham sentido com o passar das décadas. Paciência é a palavra de ordem. Amor a conquista suprema. Evolução o mecanismo.
Quando estivermos prontos para falar, diremos. Quando estivermos aptos a elaborar, forjaremos. Quando nossa natureza psíquica estiver preparada, ciente das armadilhas, malhadas pelos golpes lancinantes, capaz de antecipações fantásticas, aí entraremos em campo. Aí será revelado o que se maturou ao longo de tanto tempo. Mostrar-se-à de uma vez por todas a potência da terceira lei, lei da evolução, lei que permite o consumo da vida corporal, dos títulos e das posições de respeito para alçar novas visões de mundo. Uma sensibilidade hiper-sintonizada com aspectos íntimos das criaturas irmãs, capaz de estabelecer um novo tipo de comunicação, através do silêncio. E assim a eficiência cresce e o abuso se torna uso; a recusa se torna uso; e o amor humano carnal se plasma em amor divino espiritual.
Poucas são as oportunidades de imprimir algo útil. A maior parte do tempo é perdido. As circunstâncias são apresentadas secas, superficiais, avessas a qualquer investigação da natureza humana. Avessas a tudo que possa libertar o indivíduo das amarras das convenções angustiantes, que na sua neutralidade astuta escondem a íntima preguiça de ascender. Escondem o medo abissal em se aproximar do outro. Em dialogar. Em aceitar o diferente. Em compreender que evoluir significa submeter o velho a um novo superior, mais hábil em coordenar as (aparentes) contradições. Esse não nega o antigo, mas supera-o, mostrando que domina o passado, vive no presente, mas diferente de todos aqueles que se arrastam na repetição mórbida dos costumes atávicos, antecipa o futuro, lançando-se por inteiro em regiões ignotas. É uma ousadia louca, mas transbordante de paixão! É um salto que se projeta ao longo de anos, décadas e vidas, de forma inconsciente, baseado numa sintonização ainda incompreendida que de alguma forma consegue dar lógica suprema a um trajeto sofrido, tortuoso e solitário, por vezes árido demais - sempre incompreendido, até pelos próximos. Nessa etapa só se pode contar com uma força: Deus.
A verdadeira comunhão é uma fusão de almas num momento singular que não pode durar mais do que o mundo suporta. Quando se percebe algo grande sendo construído: uma construção conceptual apoiada pela paixão; um projeto de vida que se forja sem interesses. Que persiste apesar do número reduzidíssimo de seguidores, do imenso mar de gozadores que ridicularizam às escondidas e dos que não auxiliam, não orientam e olham com escárnio, se refestelando com suas dores. Quando essa vertical se ergue em meio a tiroteios contínuos e ainda assim se faz mais visível e edifica aqueles que a erguem - com sangue e suor - o mundo se impressiona. O que ocorre? Que loucura é esta? Brota o interesse dos incrédulos. Nasce a esperança dos pessimistas. Explode a coragem dos bons. Aciona-se a raiva do mal, que se desespera em julgar, prender e humilhar todos canais que possibilitem transformação. E nessa empreitada desesperada começam a ficar claras as intenções. E essa clareza começa a mexer com algumas almas, antes afogadas no inconsciente e misérias da existência material. Agora cientes de sua miséria, buscando meios de sair desse labirinto sem fim.
Combinar os dois aspectos do AS para equilibrar a subida rumo ao S. Esse dois se identificarão cada vez mais, se aproximando da unidade, apesar de sempre manter uma parcela única, característica. |
Quando a mecânica do milagre é sentida, passa-se a usar os benefícios que brotam para uma finalidade muito mais nobre. Não se goza os ganhos. Usa-se cada um deles. Para continuar a jornada - antes sentida agora percebida. Percebida com clareza progressivamente maior. Essa noção dá um ímpeto formidável ao ser, que começa a estabelecer conexões fora do comum com diversos sentimentos. Ímpetos incompreendidos que ganham sentido com o passar das décadas. Paciência é a palavra de ordem. Amor a conquista suprema. Evolução o mecanismo.
Quando estivermos prontos para falar, diremos. Quando estivermos aptos a elaborar, forjaremos. Quando nossa natureza psíquica estiver preparada, ciente das armadilhas, malhadas pelos golpes lancinantes, capaz de antecipações fantásticas, aí entraremos em campo. Aí será revelado o que se maturou ao longo de tanto tempo. Mostrar-se-à de uma vez por todas a potência da terceira lei, lei da evolução, lei que permite o consumo da vida corporal, dos títulos e das posições de respeito para alçar novas visões de mundo. Uma sensibilidade hiper-sintonizada com aspectos íntimos das criaturas irmãs, capaz de estabelecer um novo tipo de comunicação, através do silêncio. E assim a eficiência cresce e o abuso se torna uso; a recusa se torna uso; e o amor humano carnal se plasma em amor divino espiritual.
A partir de um patamar minimo de conforto e estabilidade, é possível seguir seu caminho de forma mística, tornando todas ações plenificadas de valor. A substância se manifesta de várias formas, desde o espírito até a matéria em nosso universo. Logo, é possível falar de Deus a todo momento, seja nas atitudes, nos olhares, nos gestos, nos toques, no carinho da compreensão e na intensidade do discurso. Na força da determinação e na febre da criação.
Em suma, você quieto, temeroso, cauteloso, despertará quando for o momento certo. Construa o seu despertar desde já, não se importando com a escala de tempo ou a dificuldade. Não estabeleça grandes planos mas tenha no coração o sentimento da meta suprema e a convicção do vosso caminho! Quando chegar a hora, você se erguerá. E esse despertar será glorioso para ti e todos sedentos pela água da vida eterna à sua volta. Será um despertar sem volta, para uma forma de vida superior. Sofrida mas com sentido. E nada melhor para a consciência do que uma vida com sentido.
Força e Fé !
* S: Sistema. AS: Anti-Sistema. Para mais detalhes ler Queda e Salvação.
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