domingo, 8 de outubro de 2017

A Grande Síntese - Um relato íntimo

"Ao finalizar a leitura de  A GRANDE SÍNTESE, temos a impressão de haver lido, ressurgido no século XX, um dos grandes profetas bíblicos. Igualá-la é difícil; superá-la, impossível; negá-la, absurdo; discuti-la, loucura. Mas aceitá-la e  senti-la é prova de que, em nós, há uma centelha da divindade. Merece, realmente, ser encadernada no mesmo volume que o Novo Testamento, como coroamento das obras dos grandes e primeiros apóstolos. A força e a segurança fazem desta Grande Síntese uma continuação natural das Epístolas e do Apocalipse, nada ficando a dever a elas."

Carlos Torres Pastorino — Escritor e Titular de Latim e Grego  da Universidade Federal de Brasília.

"A GRANDE SÍNTESE é a semente do carvalho para o abrigo do futuro. É o divino trigo lançado com “imensa antecipação” no campo do mundo, oferecendo à humanidade o alimento conceptual dos mais nobres e elevados princípios. É uma visão sublime de sabedoria e de amor, excelsa sinfonia dos séculos futuros. Bênção para a humanidade de hoje e código para a humanidade de amanhã. 

Clóvis Tavares — Escritor e Titular de Direito Internacional  Público da Faculdade de Direito de Campos."

Muito além do espaço-tempo...
Muito além do que julgamos além...
"Debalde vínhamos peregrinando através dos livros em busca de uma concepção do mundo que nos satisfizesse, pela universalidade de seus fundamentos, a natural ansiedade de síntese e unificação do conhecimento. Movido por esse desejo, perlustramos os grandes monumentos da sabedoria de todos os tempos, desde as velhas doutrinas consubstanciadas na metafísica chinesa do Y-King até as modernas aquisições do relativismo einsteiniano. Examinamos o hinduísmo, nas expressões luminosas de seus mais eminentes mestres; estudamos o idealismo de Platão, o peripatetismo de Aristóteles, o racionalismo de Descartes, o criticismo de Kant, o panteísmo de Spinosa, o monadismo de Leibniz, o ocasionalismo de Malebranche, o epifenomenismo de Hume, o voluntarismo de Schopenhauer, o solipsismo de Bekerley, o transformismo de Darwin, o evolucionismo de Spencer, o positivismo de Comte, o pragmatismo de James, o monismo de Haeckel, o intuicionismo de Bergson, o panpsiquismo de Farias Brito, para, ao fim, sentirmo-nos tão vazios como dantes. (...) Acabávamos de ler Carrel, quando surgiu nas livrarias a versão brasileira de A GRANDE SÍNTESE. Atraído pelo título, percorremos-lhe o índice e, imediatamente, sentimo-nos assaltados do desejo de lê-la. (...) Sem embargo de seu caráter estritamente lógico e rigorosamente científico, A GRANDE SÍNTESE não é uma obra resultante de lucubrações intelectuais, nem de dados experimentais. É uma revelação surpreendente, de origem supranormal, por isso que foi dada ao mundo exclusivamente pelas vias da intuição. Serviu-lhe de instrumento, no processo de sua elaboração, o iluminado místico da Úmbria, Prof. Pietro Ubaldi."

Rubens C. Romanelli — Escritor, doutor em Letras e Titular da Cadeira de Língua Latina da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais. 

"Para  quem conhece, como o Autor, pouco ou nada de química, A GRANDE SÍNTESE é verdadeiramente surpreendente, porque os conceitos nela emitidos são realmente científicos e, portanto, de um profundo conhecedor de química."

Prof. Stoppoloni — Titular de Anatomia Descritiva, Histologia e Embriologia, da Universidade de Camerino, Itália. 

[alguns relatos de quem leu, estudou e sentiu a Obra do professor da Umbria]
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A Grande Síntese é indefinível se se desejar realmente defini-lá sem diminuir sua grandeza. Chega-se a um ponto em que é melhor ficar quieto, deixando definições em suspenso, no vazio. Nada pode fazer jus a algo que está muito além das capacidades do ser humano atual. Ser infantil, diminuto. Limitado pela sua crença na limitação - imposta pela razão. Depois de ler A Síntese pela 1ª vez, fui invadido pelo sentimento de pequenez diante de uma verdade indefinível, que arrastou meu espírito para vértices do pensamento e de paixão, queimando toda forma inútil para revelar a substância. "Isso não foi escrito por um ser deste mundo..." foi a primeiríssima sensação que permeou todo meu organismo físico, psique e espírito, ao terminar de ler o capítulo final, "Despedida", há cerca de cinco anos. Minha vida (interior) nunca mais foi a mesma - e jamais o será...

Á medida que começamos a observar os acontecimentos históricos pessoais com olhares mais profundos, tudo começa a se revelar. Mas antes desse retrospecto minucioso, uma dose de dor adequada para tirar a opacidade da forma que nos reveste é mister. 

Cheguei a Ubaldi e sua Obra após sofrer uma espécie de preparo - preparado ou não por mim, antes de iniciar minha vida terrestre. Talvez as marteladas tenham servido para despertar o que já estava consciente em existências passadas. Ou talvez elas tenham servido para que eu despertasse, pela primeira vez, para uma realidade mais profunda, de maior tensão (insuportável para a grande maioria), para que desta forma pudesse iniciar uma nova etapa em minha jornada evolutiva. A verdade é que não o sei e nem estou interessado em saber sobre isso. Simplesmente aconteceu, de forma impressionantemente ordenada, como se eu fosse uma ferramenta humana obedecendo a um plano pré-estabelecido.

Tudo que sempre me interessou na vida foram excertos de obras, sejam peças de teatro, filmes, livros, biografias, teorias científicas, sistemas filosóficos, atitudes, expressões, olhares,...Algumas coisas, por serem muito densas, poderosas, cheias de substância, me interessavam em sua (quase) integridade. Trechos que revelavam algo indescritivelmente poderoso, indefinível...E parecia haver algo a mais a ser dito aí. Minha vida sempre foi, de certa forma, buscar esse algo a mais em outros lugares, de diversas formas, por meio de várias experiências. De repente as palavras "evolução", "consciência", "despertar", entre outras, passaram a significar algo além do que as relativas e pobres definições formais humanas afirmavam categoricamente. Elas simplesmente paravam num ponto me que poderia iniciar-se algo realmente interessante. Mas o racionalismo não permitia um avanço além daquele ponto. Pelo menos não em termos efetivos. Um caminhar a mais, visando ir além das definições, além dos sistemas atuais, além da lógica do mundo, significava apenas andar em círculos, retrocedendo. Ou avançando apenas na forma, criando um outro ponto de vista, a partir de outro relativo - mas permanecendo igual em termos absolutos, isto é, na substância. Isso me dava uma sensação de vazio, de incompletude, o que pode ser muito perigoso. Imperioso é existir um sentido para a vida. 

Pietro Ubaldi na década de 30, passando para papel
o Evangelho da Ciência, durante suas férias em Gúbbio.
Passar por macerações no momento certo é o que as forças do imponderável preparam da melhor forma. No momento certo, pelo motivo certo, com intensidade e duração certa. Momento, motivo, intensidade e duração, todas alinhadas na medida. Para que o ser esteja preparado para compreender a Obra. Pois não basta ela ter sido escrita com reflexão, suor, sangue, amor e ímpeto ascensional. Aquele que recebeu a mensagem (Pietro Ubaldi) e traduziu-a numa linguagem minimamente compreensível pelo tipo biológico atual (nós) cumpriu o seu dever. Resta a nós o esforço de estarmos preparados para assimila-lá. Muitos, ao saberem do que realmente seria necessário para isso, ficarão apavorados e recuarão instintivamente. Por isso as grandes guinadas em nossas vidas são preparadas em planos superiores, além de nossa miserável razão - que se julga o ápice da evolução. Paulo de Tarso já sabia disso - e falou disso. "A letra mata, o espírito vivifica." A letra é o estudo puro, a análise solitária. Reinante num mundo sem (concepção) de Deus. O espírito é a intuição e além. É a consciência da verdade unitária, do amor, do telefinalismo, do significado profundo.

Vejamos as declarações iniciais de Sua Voz no capítulo Ciência e Razão (grifos meus):

"Não falo para ostentar sabedoria ou para satisfazer a curiosidade humana, vou direto ao objetivo: para melhorar-vos moralmente, pois venho para fazer-vos o bem. Não me vereis despender qualquer esforço para adaptar e enquadrar meu pensamento ao pensamento filosófico humano, ao qual me referirei o menos possível. Ao contrário, ver-me-eis permanecer continuamente em contato com a fenomenologia do universo. Importa escutar verdadeiramente essa voz, que contém o pensamento de Deus." A Grande Sìntese, Cap. 1

Não adianta ler A Síntese com os olhos da razão. O intelecto não irá permitir que o conteúdo adentre na alma. Da mesma forma, deixar-se simplesmente impressionar pela linguagem mística, com objetivo de formar um novo culto, calcado em automatismos atávicos, impede a assimilação do verdadeiro significado da obra. Nem Razão cega nem Fé manca. É preciso ter Intuição franca, orientando a Razão com o telefinalismo, e vestindo a Fé com os instrumentos do bom senso. Quantos seres humanos hoje são capazes de combinar esses dois (Religião e Ciência) de forma harmônica, fazendo-os avançar a pleno vapor? Trata-se de uma transição radical em termos de concepção de Deus, do Universo, da Vida. Do dualismo devemos passar para o monismo - pela primeira vez neste planeta. É de fato um passo enorme para quem compreende do que se trata. Enorme...

Nunca fui afeiçoado de cerimônias ou formalismos religiosos. Mas no íntimo sempre acreditei em Deus. Mas não nesse que as instituições me apresentavam. Da mesma forma, sempre acreditei num sistema econômico mais justo, eco-socialista, nos moldes delineados por Bertrand Russell e Noam Chomsky. Vejo os assuntos de forma alinhada, e o nosso caminhar como um contínuo processo de transformação, muito externa até o momento - mas a cada ano apontando para a necessidade da transformação interna, a verdadeira. 

"As vias da arte, da literatura, da ciência, da vida social estão fechadas, sem amanhã. Não tendes mais o alimento do espírito e remastigais coisas velhas que já são produtos de refugo e devem ser expelidos da vida. Falarei do espírito e vos reabrirei aquela estrada para o infinito, que a razão e a ciência vos fecharam."  A Grande Sìntese, idem

"coisas velhas que já são produto de refugo e deve, ser expelidos da vida" são todos excessos. Toneladas de informação, entretenimento (do pior tipo), participação em eventos sociais com intenções pífias (networking, apresentação de sua imagem social, difusão de uma ideia para benefício, bebidas e vícios diversos...). É uma busca incessante pela estagnação. Uma satisfação de instintos multimilenares, a serem superados definitivamente pela nova humanidade. São os formalismos inúteis, preocupados mais na forma do que no conteúdo. São os atordoantes "aprofundamentos na superfície", na forma de pesquisas circulares com vistas a incrementar a quantidade (publicações, citações) para preencher um vazio que não desejamos ver face a face. É a Ciência desorientada, sem Deus, do acaso, sem Justiça e portanto sem finalidade suprema. É o motivo que leva um homem com boa situação financeira, sem histórico criminal, sociável, a matar dezenas e ferir centenas*. Ausência de Deus - da consciência Dele. Sem isso não temos nada, no fundo. Os conceitos traduzidos por Ubaldi, durante toda sua vida missionária, podem nos tirar desse buraco. Ele simplesmente captou conceitos supra-humanos para que pudéssemos assimilá-los, pouco a pouco, e assim melhorarmos individualmente e como desdobramento elevar o mundo, criando uma humanidade mais consciente, sem misérias e com um mínimo de transparência em cada atitude e gesto.

"Para avançar ainda, é preciso despertar, educar, desenvolver uma faculdade mais profunda: a intuição. Aqui entram em função elementos complementares novos para vós. Algum cientista jamais pensou que, para compreender um fenômeno, fosse indispensável a própria purificação moral?A Grande Sìntese, idem

De fato. Apenas após essa diminuta catarse** sofrida pude eu ser tocado pela obra A Grande Síntese. É claro que o alto grau de estudo atingido ajudou***, pois trata-se de uma revelação por via da linguagem científica, que exige participação do lúcifer intelectivo. Mas o Logos é essencial. Sem a vivência interior, do espírito, nada será compreendido dessa obra reveladora.

Ir além me é difícil. Como explicar o inexplicável? Como provar aquilo além do campo experimental (ainda)? Como demonstrar algo que exige a maturação evolutiva do espírito? Deve-se apenas deixar o relato aqui, solto nesse mar de informações que é a rede (internet), para que alguém, quem sabe, algum dia, lendo esse paupérrimo relato, mal escrito, por um ser muito pequeno e com muito a melhorar, possa "perder tempo" lendo a Obra de Pietro Ubaldi em sua profundidade. Senti-la. Vivê-la...E esse alguém, tocado pelas pobres palavras desse relato, comece a se aventurar pelas página de A Grande Síntese com olhar minimamente maduro, lendo-a pelo espírito (não pela letra, que apenas a reveste), e sendo tocado a cada conceito apresentado. Conceito que perfura, queima e se funde a alma, tornando-a diferente para sempre. 

Esse relato não é uma recomendação de leitura. O autor antes perde do que ganha ao usar seu tempo, mente e energia para deixar esse excerto flutuando pelo mar virtual. Poderia estar lendo um artigo opara seus estudos de doutorado. Ou praticando atividade física. Ou algo reconhecido pelo mundo como útil. Nem sequer há interesse de ganhar acessos ou dinheiro com a difusão dos escritos. É justamente isso o que se quer superar. Por que ele o faz então? Senso de dever talvez. Vontade íntima. Inspiração. 

Esse é um relato para vagar pelo mar cronológico-espacial do relativo, em busca de uma alma sedenta de salvação, que o utilize como bote salva-vidas para chegar ao imenso transatlântico que se chama A Grande Síntese e toda obra de Ubaldi. E assim, pouco a pouco, um dia, chegaremos à ilha da nova civilização, que se encontrará com outras ilhas, até chegarmos ao imenso continente do espírito - abraçado pelo pensamento diretor do Todo: Deus.


Observações
* o autor se refere ao recente tiroteio nos EUA
** o autor se refere as experiências dolorosas de vários tipos sofridas entre os anos de 2011 a 2015, no campo financeiro, social, afetivo e familiar.
*** o autor viveu no exterior por 4 anos. fala inglês, francês e italiano. é estudioso de diversos autores da atualidade nas ciências humanas e naturais. se formou em Engenharia em universidade de ponta, realizando ainda curso de Especialização e Mestrado, além de gostar (mas não tocar) de música.

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