A crença está para o engessamento num sistema de crenças e valores particular. É algo que te fixa num verdade relativa - uma verdade que congelou no tempo. O fluxo está à volta, mas o crente o nega, dizendo que movimento (leia-se questionamento, mudança, intercâmbio de experiências) não tem sentido uma vez que ele já atingiu o ponto ômega.
A razão está para o pensamento crítico. Está para a elaboração de teorias e pensamentos a partir dos fatos capturáveis pelos sentidos e assimilados pela mente.
A fé está para a um salto ao desconhecido com a mente aberta.
Num linguajar popular, podemos dizer que:
A crença se agarra a algo;
A razão analisa os muito algos tangíveis;
A fé conduz a razão a terrenos inusitados e misteriosos.
A crença é produto dos instintos que desejam ser manifestados/exercitados.
A razão é um despertar para uma consciência de superfície.
A fé é o produto de um zênite interior, que busca a conquista de uma consciência de profundidade.
Cada indivíduo possui a potencialidade de se tornar perfeito em termos de sua posição específica na hierarquia cósmica. Para isso é preciso assimilar e subir nessa grande escada interior: da crença supersticiosa para a razão materialista - e desta para a fé refletida. Assim faz-se a espiral oscilante, que abarca cada vez mais campos, de forma mais coordenada, lidando com a complexidade do mundo que se revela de forma nítida.
Nossa ascensão passa por uma profunda experiência interior, que transcende as barreiras da interação social. Passamos a ter uma interação com um Eu profundo, que se irmana com as multiplicidades das outras individualidades (que ainda não estão despertas). Nesse aspecto pode-se falar em experiência mística de caráter universal-unificador.
A sensibilidade social é muito mais profunda do que a sociabilidade. Justamente por ser mais ousada e lidar com a fenomenologia humana através da subjetividade, cujos métodos devem ser edificados pelo próprio ser que realiza a pesquisa (interior), é condenada. Sem uma base objetiva sobre a qual se pode analisar e comunicar, é imperioso estabelecer uma metodologia própria, que não dependa de auxílios externos - porque não haverá compreensão clara por parte de ninguém.
Cortando as amarras com o mundo constrói-se as bases para um novo mundo.
Respeita-se as coisas do mundo "sério" até um ponto. Apenas o estritamente necessário é seguido a acatado. O restante das forças e habilidades devem ser projetadas em ascensões, cujo produto final é a gloriosa conquista de um novo patamar de consciência: a intuição.
Grandes almas podem iluminar nosso caminho. Mas quando atinge-se uma fronteira, um limite, o ser se dá conta que está por conta própria. As forças da vida dizem: "Agora você deverá adquirir, por conta própria, novos conceitos, ideias, métodos e habilidades. Avance!"
O desafio é titânico, mas a criatura empenhada em supremas ascensões sempre encontrará forças para cumprir seu destino. A "barreira do som espiritual" foi ultrapassada. Segue avançar em velocidade crescente, vertiginosa. Até o ponto de superar o próprio conceito de movimento mental, entrando numa zona de inatividade externa devido a uma profunda meditação interna. Um não-fazer que plenifica. Isso o Tao já nos diz há mais de 25 séculos.
Essa progressão da consciência se manifestará na gênese e consolidação definitiva de novos sistemas coletivos. É preciso que as construções exteriores estejam minimamente alinhadas com as vontades e com os instintos. O subconsciente está a ser superado devido a uma exposição cada vez maior proporcionado pelos artifícios do intelecto. Os métodos do AS são sofisticados e conseguem convencer a mente a acatar os maiores absurdos. Porque a mente está ancorada nas emoções - e não no sentimento. É cada vez mais difícil ao ser fugir da realidade. Expor-se se torna obrigatório para quem se propões ascender.
Para nos libertarmos devemos nos lançar ao desconhecido sem pensar no nosso pequeno ego humano. Dar um salto de fé é adentrar no ignoto que oferece possibilidades infinitas. Para realizá-las, basta lidar com a Realidade até as últimas consequências.
Apenas quem viveu no imo os grandes tormentos da existência pode despejar palavras com significado, criar melodias tocantes, realizar atos sublimes, formalizar teorias revolucionárias e concretizar novas formas de vida.
A razão está para o pensamento crítico. Está para a elaboração de teorias e pensamentos a partir dos fatos capturáveis pelos sentidos e assimilados pela mente.
A fé está para a um salto ao desconhecido com a mente aberta.
Num linguajar popular, podemos dizer que:
A crença se agarra a algo;
A razão analisa os muito algos tangíveis;
A fé conduz a razão a terrenos inusitados e misteriosos.
É preciso viver (n)o presente para atingir-se a eternidade. Porque "eternidade" não é a soma de inúmeros tempos, e sim a ausência da dimensão tempo. |
Logo, existe uma diferença muito profunda entre crer e ser fiel. Ao contrário do que o senso comum diz, essas duas atitudes são muito diferentes. Podem se assemelhar em alguns momentos, sob a ótica da razão, que vê ambas operando num terreno irracional - por se prender a um aspecto (muito) limitado da realidade, de forma que adentrar numa região não admitida pela mente leva a um julgamento sem uma base holística, integral.
A crença é produto dos instintos que desejam ser manifestados/exercitados.
A razão é um despertar para uma consciência de superfície.
A fé é o produto de um zênite interior, que busca a conquista de uma consciência de profundidade.
Cada indivíduo possui a potencialidade de se tornar perfeito em termos de sua posição específica na hierarquia cósmica. Para isso é preciso assimilar e subir nessa grande escada interior: da crença supersticiosa para a razão materialista - e desta para a fé refletida. Assim faz-se a espiral oscilante, que abarca cada vez mais campos, de forma mais coordenada, lidando com a complexidade do mundo que se revela de forma nítida.
A razão (ou intelecto) é um despertar inicial. Ela dará a base para a conquista de uma transformação profunda... |
A sensibilidade social é muito mais profunda do que a sociabilidade. Justamente por ser mais ousada e lidar com a fenomenologia humana através da subjetividade, cujos métodos devem ser edificados pelo próprio ser que realiza a pesquisa (interior), é condenada. Sem uma base objetiva sobre a qual se pode analisar e comunicar, é imperioso estabelecer uma metodologia própria, que não dependa de auxílios externos - porque não haverá compreensão clara por parte de ninguém.
Cortando as amarras com o mundo constrói-se as bases para um novo mundo.
Respeita-se as coisas do mundo "sério" até um ponto. Apenas o estritamente necessário é seguido a acatado. O restante das forças e habilidades devem ser projetadas em ascensões, cujo produto final é a gloriosa conquista de um novo patamar de consciência: a intuição.
Grandes almas podem iluminar nosso caminho. Mas quando atinge-se uma fronteira, um limite, o ser se dá conta que está por conta própria. As forças da vida dizem: "Agora você deverá adquirir, por conta própria, novos conceitos, ideias, métodos e habilidades. Avance!"
O desafio é titânico, mas a criatura empenhada em supremas ascensões sempre encontrará forças para cumprir seu destino. A "barreira do som espiritual" foi ultrapassada. Segue avançar em velocidade crescente, vertiginosa. Até o ponto de superar o próprio conceito de movimento mental, entrando numa zona de inatividade externa devido a uma profunda meditação interna. Um não-fazer que plenifica. Isso o Tao já nos diz há mais de 25 séculos.
Tornar-se receptivo à Fonte. Esse é o caminho para a conquista da superconsciência (ou intuição). |
Para nos libertarmos devemos nos lançar ao desconhecido sem pensar no nosso pequeno ego humano. Dar um salto de fé é adentrar no ignoto que oferece possibilidades infinitas. Para realizá-las, basta lidar com a Realidade até as últimas consequências.
Apenas quem viveu no imo os grandes tormentos da existência pode despejar palavras com significado, criar melodias tocantes, realizar atos sublimes, formalizar teorias revolucionárias e concretizar novas formas de vida.
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