segunda-feira, 22 de abril de 2019

Curso de Extensão: Energia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (EDMA)

No ano passado idealizei e formulei meu 2º curso de extensão. Ele representa um aspecto mais concreto, no terreno prático, dos conceitos apresentados em meu 1º curso (Iniciação à Ciência de Sistemas). Mais voltado para a produção de textos, exposições orais e pesquisas transdisciplinares do que a formulações analíticas e simulações de fenômenos, as quarenta horas de curso visam dar uma percepção mais profunda sobre as problemáticas sócio-ambientais. Esse esforço é titânico considerando as dezenas de distrações cotidianas às quais o autor é submetido. Distrações que, somadas às burocracias e rituais sociais obrigatórios, tornam as criações voltadas para o ideal mais desgastantes, por sobrar pouca energia e tempo para construções efetivamente úteis, situadas em outro plano. 

A questão equitativa leva à distributiva (socialismo).
A questão de viabilidade leva à maturidade (realismo).
A questão de suportabilidade leva à sustentabilidade (ecologia).
Fazem parte do curso: (a) aulas expositivas; (b) exibição de vídeos (documentários, entrevistas, filmes); (c) palestras; (d) debates; (e) um seminário; (f) listas de exercícios envolvendo ensaios, mensurações, análises gráficas, entre outras e; (g) atividades lúdicas. Visa-se exercitar múltiplas habilidades de cada aluno. O produto final deve ser um trabalho em forma de artigo (em grupo) que trate de uma temática ecológica, tendo como foco um dos pilares da tríade energia-sociedade-biosfera, não esquecendo de enquadrá-lo no grande plano universal no qual todos se inserem.

Para uma difusão, pretendo colocar nesse espaço as aulas expositivas e deixar registrado as impressões (capturadas), as ideias (construídas) e as opiniões (manifestadas) ao longo desse período de 12 semanas.

Trata-se de um projeto para uma humanidade futura, que saiba se lançar de forma intensa em projetos mais amplos, com foco em trabalhos colaborativos, fazendo uso correto das tecnologias - ao invés de ser dominada pelas suas atratividades distrativas e desorientantes. E também para o futuro dos cursos (técnicos e de graduação), que poderão incorporar em suas grades horárias uma série de disciplinas-síntese, de caráter orientador e colaborativo - sem perder o foco da especialização. Assim tem-se a oportunidade de integrar efetivamente conhecimento acadêmico com sabedoria popular.

Esse homem lançou as bases. Estamos redescobrindo-as!
Para reconhecê-la, precisamos atingir o mesmo sentimento
pelas vias da razão.
Não pode-se mais tratar de questões sistêmicas de forma isolada no: (i) saber, com cada especialidade tratando o Todo a partir única e exclusivamente de seu ponto de vista, ferramentas e teorias; (ii) no espaço, restrita a uma escala regional e; (iii) no tempo, desvinculando os eventos da esteira evolutiva que se imprime na História, construindo-a com os fatos - e revelando-a com as interpretações cada vez mais profundas. Interpretações advindas da conquista de patamares superiores de consciência. Como se os acontecimentos não fossem manifestação de um devenir histórico que se constrói com atitudes e pensamentos.

Esse trabalho representa, portanto, uma possibilidade futura - que deverá encontrar terreno cada vez mais propício para se desenvolver e possibilitar a construção de mundo mais consciente e integrado. Aqueles que continuarem essa linha, embalando-a com o mesmo espírito que animou os pioneiros que participaram dele, serão os herdeiros por direito e trabalhadores por dever.

E assim o progresso humano se dá.

Em breve as videoaulas do curso!

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